Wizink conclui compra do negócio do Barclaycard em Portugal e Espanha

O banco especializado em cartões de crédito passou a ter 500 mil clientes em Portugal e 300 mil em Espanha.

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O Barclays vai prosseguir com a venda de activos não estratégicos Reuters/MAX ROSSI

O banco especializado em cartões de crédito Wizink anunciou nesta sexta-feira que completou a aquisição do negócio do Barclaycard em Portugal e Espanha, reforçando com mais 800 mil clientes a sua carteira.

O WiZink (antigo Banco Popular-e) incorporou um total de 1300 milhões de saldos de clientes de cartões, reforçando a sua carteira de clientes em mais 800.000 (300.000 em Espanha e 500.000 em Portugal) provenientes do Barclaycard, refere a instituição em comunicado, sem divulgar os valores envolvidos na operação.

"A conclusão da operação de aquisição do Barclaycard [iniciada em Abril], em Espanha e Portugal, permite ao WiZink praticamente duplicar o seu negócio de cartões, reforçando a sua posição de liderança neste segmento", acrescenta o WiZink, que passa a gerir uma carteira de mais de três milhões de clientes e de 3100 milhões de euros em saldos de cartão nos dois países.

A integração deste negócio inclui também os 500 profissionais do Barclaycard, que se juntam aos 700 trabalhadores que o WiZink tem, actualmente, nos seus quadros.

Concluída a venda, o WiZink "inicia agora o processo de integração dos sistemas e clientes de Barclaycard, que terminará ao longo de 2017".

Esta operação de aquisição foi realizada em paralelo com a mudança de marca do Wizink e com o processo de transformação integral da sua plataforma tecnológica.

Já numa nota enviada pelo Barclays sobre o negócio, esta instituição destaca que a operação faz parte de uma "significativa e importante" redução dos negócios não estratégicos, num movimento determinante para a estratégia do grupo.

"Com a venda deste negócio, torna-se ainda mais visível o caminho do nosso objectivo para diminuição dos activos de risco para cerca de 23 mil milhões de libras esterlinas [26.700 milhões de euro] em 2017", refere o presidente executivo do Barclays, Jes Staley, citado na nota.

 

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