No Minnesotta, toda a pressão está sobre os ombros do Team America

Norte-americanos vão tentar contrariar a história na edição de 2016 da emblemática Ryder Cup.

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Dustin Johnson e Jordan Spieth (Team America) durante um treino TIMOTHY A. CLARY/AFP

É já nesta sexta-feira que tem início oficial aquela que é a prova-rainha no mundo do golfe e uma das mais mediáticas provas do desporto mundial. A Ryder Cup coloca frente a frente, a cada dois anos, as equipas dos Estados Unidos da América e da Europa e renova nos adeptos do golfe um espírito de regresso à essência deste desporto. 

Tal deve-se, em grande parte, à ausência de prize-money, que leva a que tudo se reduza à competição pura, mas também a uma rivalidade sem igual e, simultaneamente, a um sentimento de partilha muito grande, num torneio em que, mais do que o desportivismo, impera o companheirismo. 

A edição de 2016 da Ryder Cup, seguindo a regra de alternância em relação à equipa da casa, disputa-se em território norte-americano, mais concretamente no Hazeltine National Golf Club, em Chaska, Minnesotta. 

Considerado um dos melhores do Midwest americano, o campo, desenhado pelo célebre Robert Trent Jones, foi inaugurado em 1962 e, desde essa data, já foi palco de todos os principais campeonatos, tanto da PGA Tour como da USGA – distinção, essa, de que apenas mais um campo se pode orgulhar –, sendo que o último dos quais foi o PGA Championship de 2009. 

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Com tudo a postos para o shot de saída, resta saber como responderão as equipas. A pressão parece estar toda do lado do Team America, derrotado nas três edições anteriores e com apenas uma vitória em sete edições realizadas no novo milénio (2008). E, como se tal não bastasse, tanto a história – traduzida num score total de 11-4 favorável ao Team Europa desde que, em 1985, entrou em cena o continente e já não apenas a Grã-Bretanha-Irlanda  – como o momento actual – Rory McIlroy, "cabeça de série" europeu, surge super-motivado com a recente conquista do FedEx Cup em detrimento precisamente de Dustin Johnson, o mais cotado dos americanos – parecem jogar contra a equipa dos Estados Unidos. 

A verdade é que, no terreno, estes factos acabam por não ter tanto peso como o valor dos jogadores, e esse está bem igualado. A única certeza é que neste próximo fim-de-semana, no Hazeltine National Golf Club, estará representada grande parte da elite do golfe masculino actual. 

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