A jornalista do PÚBLICO Catarina Gomes é uma das finalistas da 4.ª edição do prémio Gabriel García Márquez de Jornalismo, um dos mais importantes prémios de imprensa no espaço ibero-americano, cujos vencedores serão anunciados a 29 de Setembro em Medellín, na Colômbia.

Catarina Gomes está nomeada pela reportagem Quem foi o filho que António deixou na guerra, publicada no PÚBLICO em Junho de 2015 e que conta a história do reencontro entre um português que combateu na Guerra Colonial em Angola e se envolveu com uma mulher com o filho que deixou para trás.

O trabalho é um dos dez nomeados na categoria de texto, onde concorre com jornalistas da Colômbia, Peru, Brasil, El Salvador, Chile, Argentina e Cuba. As outras categorias a concurso são cobertura, inovação e imagem, onde também é finalista a jornalista da SIC Sofia Arede, pela reportagem Os sobreviventes.

O prémio, instituído em 2013 pela Fundação Gabriel García Márquez para o Novo Jornalismo Ibero-americano, tem o valor pecuniário de cerca de dez mil euros (33 milhões de pesos colombianos). Foi criado com o objectivo de "incentivar a busca da excelência, da inovação e da coerência ética por parte de jornalistas e dos meios que trabalhem e publiquem nos idiomas espanhol e português nos países das Américas (incluindo os Estados Unidos e o Canadá) e a Península Ibérica”, descreve a fundação no seu site.

Quem foi o filho que António deixou na guerra foi publicado no PÚBLICO a 21 de Junho de 2015 e já valeu a Catarina Gomes o Prémio Internacional de Jornalismo Rei de Espanha 2015 e o Prémio Literário Orlando Gonçalves, atribuído pela Câmara Municipal da Amadora.

Texto editado por Tiago Luz Pedro