Samsung: Galaxy Note 7 com venda suspensa por causa da bateria

Depois de várias denúncias que davam conta de explosões de baterias durante ou após o carregamento, a Samsung Electronics suspendeu as vendas do Galaxy Note 7. Lançamento em Portugal está marcado para 9 de Setembro

Foto
Kim Hong-Ji/Reuters

A Samsung Eletronics anunciou esta sexta-feira que vai suspender a produção do seu mais recente telemóvel, o Galaxy Note 7, depois de vários utilizadores terem denunciado que os carregadores se incendiaram.

 


O gigante sul-coreano da electrónica vai suspender provisoriamente as vendas em todo o mundo e irá oferecer, a quem teve problemas com o aparelho, a possibilidade de o substituir por outro modelo de forma temporária, explicou Koh Dong-jin, director da divisão de telemóveis da empresa, em conferência de imprensa.

 

O Galaxy Note 7 é um telemóvel topo de gama, com forma arredondada, resistente à água e com "scanner" de iris ocular, que está a ser comercializado mundialmente desde 19 de Agosto, chegando a Portugal a 9 de Setembro. "É possível que os utilizadores do Note 7 estejam preocupados. Se forem ao serviço técnico, temos um 'software' para comprovar se há problemas com o carregador", afirmou o director.

 

Qualquer pessoa que já tenha comprado o equipamento poderá pedir um novo, informou a empresa, que estima um período de duas semanas para a resolução do problema. Após uma primeira investigação, a Samsung concluiu que os problemas nos Galaxy Note 7 "foram causados por baterias defeituosas". O responsável adiantou ainda que durante a investigação foram detectadas 24 dessas baterias defeituosas num total de um milhão de carregadores. Vários utilizadores denunciaram que, durante o carregamento, o aparelho incendiou-se, tendo mesmo filmado o sucedido para demonstrá-lo na internet.

 

A chamada à revisão, um caso sem precedentes desde que a Samsung começou a comercializar dispositivos inteligentes em 2010, poderá ser um duro golpe para a empresa sul-coreana, que recentemente recuperou no mercado, depois de ter perdido a gama alta dos telemóveis nos últimos anos para a Apple. Na verdade, a admissão deste problema surge a apenas uma semana do esperado lançamento do novo iPhone. 

Sugerir correcção
Comentar