MyDog!
Ana Luísa Silva procurava um lenço para os seus cães — Baga e Ginja — quando percebeu que existia aí uma oportunidade de mercado. Os dois cães serviram de modelos e inspiração e das mãos da mãe de Ana Luísa nasceram os lenços MyDog!. A jovem licenciada em arquitectura é responsável pela gestão da marca, criada em 2015, e pela fotografia. Feitos à mão, os lenços estão disponíveis em quatro tamanhos a pensar nas diferenças de portes que os animais podem apresentar e os preços começam nos 10 euros. E porque Ana Luísa percebeu que são as mulheres quem mais compra este tipo de acessório para os cães, decidiu criar também fitas para cabelos a combinar com as bandanas (8,5 euros). Para já, as vendas são feitas online, a partir do Facebook, e em algumas feiras de animais nas quais a consultora imobiliária participa. A MyDog! vende ainda biscoitos caseiros saudáveis para cães, confeccionados sem sal ou açúcar e com a consulta nutricional de um veterinário. Farinha de arroz e de aveia, fruta e manteiga de amendoim são os ingredientes mais usados por Ana Luísa e já há clientes fiéis. A marca portuguesa faz, ainda, parcerias com associações de protecção animal (como a A.A.A. Moita) para ajudar à adopção de cães. Fotografados com os lenços MyDog!, os patudos que procuram novos donos são autênticos modelos.
Trela Lishinu
Já se podia comprar através do site oficial da marca, mas agora está disponível em lojas portuguesas e a partir do Facebook. A Smart Leash Portugal introduziu no país a trela Lishinu, com duas características principais que a diferenciam: é mãos livres e inteligente. A ideia é que, ao passear o cão, o dono possa usar as duas mãos sem comprometer a segurança do animal, usando o pulso para transportar o objecto. A trela é retráctil e não tem botões para controlar a distância a que o cão está. Em vez disso tem um sistema que trava automaticamente quando o dono puxa a mão ou quando o cão salta repentinamente para atravessar a estrada, por exemplo. Esta trela incorpora, também, um sistema de treino com associação automática ao som do “clicker” e pode ser utilizada da forma tradicional, através de uma pega. Com preços que começam nos 35 euros, há seis cores para escolher e até personalizar com tampas extra que podem combinar com qualquer coleira ou peitoral do cão (a Lishinu é universal) e três modelos que se adaptam ao peso e características deste. E para quem quer passear dois animais em simultâneo mantendo as duas mãos livres há ainda um extensão.
PlayDate
É um sentimento que muitos amantes de animais conhecem. Sair de casa de manhã, ter o regresso previsto apenas para o fim do dia, e sentir-se culpado por deixar o cão ou o gato sozinho durante tantas horas. É inevitável, bem sabemos. Mas e se esse sentimento pudesse ser atenuado? A PlayDate, bola inteligente para brincar com os animais à distância, é a resposta de Kevin Li e Anthony Chien ao problema. A tecnologia da PlayDate — como o P3 contou em Maio — permite que o brinquedo seja controlado remotamente através do "smartphone" e tem uma câmara para fotografar e filmar. Assim, é possível estar em qualquer parte do mundo e brincar com o bicho. A bola move-se em todas as direcções e tanto permite falar com o cão ou gato como ouvir os ruídos da casa. Com uma película à prova de estilhaços, a PlayDate para gatos integra ainda uma fita para brincadeiras mais apetecíveis. Depois de uma campanha de “crowdfunding” bem sucedida que excedeu seis vezes o valor pedido, a empresa está em fase de pré-encomendas online.
Luuup
Limpar a caixa de areia é a tarefa menos agradável que ter um gato implica. Os recipientes, abertos ou fechados, têm um design pouco apelativo elimpá-los pode significar desarrumação ou desconforto. “Adoramos os nossos gatos mas detestamos ter que lidar com a caixa de areia”, começa por dizer Dini Petty no vídeo de apresentação da Luuup que o P3 publicou há alguns meses. A Luuup é composta por três tabuleiros idênticos e empilháveis, com um padrão de ranhuras. O sistema de limpeza é simples: basta agitar o tabuleiro que estiver em cima para que a areia caia no inferior, separando assim os desperdícios. Estes podem ser descartados sem ser necessário usar luvas ou pás. O passo seguinte é rodar o tabuleiro superior 180 graus e colocá-lo por baixo dos outros três, de forma a ficar bem encaixado. Todo o processo de limpeza leva alguns segundos. Duas campanhas de “crowdfunding” — no Kickstarter e no Indiegogo — lançaram o produto, também em fase de pré-encomendas.
Bad Marlon
A empresa de origem coreana Bad Marlon lançou uma colecção de casotas de cão minimalistas. O objectivo desta colecção, como o P3 mostrou numa fotogaleria, é serem modernas e ficarem bem em qualquer lado. A série minimalista dispõe de três modelos diferentes, Deauville, Larvik e Oshu, e todos eles são de fácil montagem: duas das casotas montam-se com ímans, enquanto que a terceira é montável com peças intertravadas, ou seja, encaixáveis entre si. A colecção está disponível no site e os preços variam entre os 82 e os 435 dólares amercianos – entre os 74 e os 393 euros.
