Só quem nunca levantou uma barra olímpica, em qualquer um dos seus movimentos (arranque e arremesso), falhará em compreender que, para ter sucesso nesta modalidade, é preciso ser mestre em técnica e pura força. São muitos músculos a mexer ao mesmo tempo, sob um peso imenso que tem de ser movimentado, contra a força da gravidade, de forma suficientemente veloz e precisa para evitar lesões. No comando disto, estão homens e mulheres, em diferentes categorias de peso, cujos rostos exprimem, de forma por vezes cómica, a dificuldade que é competir numa modalidade que entrou na Olimpíada moderna em Atenas 1896 e está, no programa olímpico, desde Antuérpia 1920, de forma ininterrupta.