A Organização dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro diz estar prestes a resolver o problema que afectou a piscina de saltos do Centro Aquático Maria Lenk. Na passada terça-feira a água da piscina ficou verde, causando preocupações, críticas da federação internacional de natação e brincadeiras nas redes sociais em que também participaram diversos atletas olímpicos.

A explicação para a água azul claro se ter transformado em verde-escuro já foi encontrada. A mudança de cor ficou a dever-se ao facto de um técnico do centro aquático ter despejado na piscina um produto químico (peróxido de hidrogénio) que manteria a piscina limpa, mas que anulou um outro que tinha sido aplicado para manter a água azul claro.

O problema agravou-se quando a água da piscina de saltos começou a contaminar a piscina ao lado, onde se disputa a competição de pólo aquático. Nesta piscina começam também neste domingo as provas de natação sincronizada, que exige uma água absolutamente clara. A organização resolveu, assim, fazer uma intervenção de urgência.

Na última madrugada, a água da piscina para a natação sincronizada foi totalmente substituída por água que enchia piscinas de treinos, numa operação que demorou 11 horas.

“Fizemos um trabalho de 11 horas para trocar a água da piscina [do pólo aquático e natação sincronizada]. A água está perfeita para as competições. Na de saltos, não pudemos trocar por conta da programação. Não vamos trocar [da piscina de saltos], porque ele está satisfatória para a competição”, declarou Mário Andrada, do gabinete comunicação dos jogos citada pela imprensa brasileira.

A organização, no entanto, está a fazer um tratamento intensivo à água da piscina de saltos e prevê que ela volte a ficar azul dentro de dois dias.

A Organização do Rio 2016 e a Federação Internacional de Natação afirmaram desde o primeiro dia que a coloração da água não traz qualquer perigo para a saúde dos atletas.