Iniciada a recuperação das coberturas do Pavilhão D. Maria, no Palácio de Queluz
A intervenção pretende recuperar as coberturas e terraço do pavilhão e resolver problemas de infiltrações.
A Parques de Sintra-Monte da Lua (PSML) iniciou a recuperação das coberturas do Pavilhão D. Maria, no Palácio Nacional de Queluz, que serve de residência oficial de chefes de Estado estrangeiros de visita a Portugal, informou esta terça-feira a sociedade.
"A intervenção visa recuperar as coberturas e terraço do pavilhão para resolver os problemas de infiltrações que se verificam no seu interior, com especial incidência na zona das mansardas, da entrada principal e das salas sob o terraço", explica uma nota da PSML.
Segundo a sociedade que gere os parques e monumentos do Estado em Sintra, os trabalhos iniciaram-se no final de Julho e dão continuidade à recuperação das coberturas do Palácio Nacional de Queluz, lançada em 2015 com a intervenção nas coberturas da sala de jantar e do Pavilhão Robillion/sala dos embaixadores.
O Pavilhão D. Maria é a ala mais recente do palácio de Queluz, que foi concluída em 1789, e desde 1957 é usado como residência dos chefes de Estado estrangeiros em visita oficial a Portugal.
A intervenção inclui a revisão das telhas e dos madeiramentos, a substituição da impermeabilização das coberturas e um novo "sistema de drenagem de águas pluviais - que apresenta diversas patologias que potenciam infiltrações - por novas caleiras em cobre, com maior capacidade de escoamento, adianta a PSML.
O comunicado acrescenta que, a par da impermeabilização e de novas caleiras no terraço, no interior do pavilhão serão recuperados os quartos das mansardas, que registam diversas patologias nas paredes, nos tectos, no soalho e nos madeiramentos, acrescenta o comunicado.
A empreitada, orçada em cerca de 175 mil euros, deverá estar concluída no final de Outubro.
A PSML esclarece que, actualmente, decorre também a recuperação das fachadas do palácio viradas para o exterior, entre o Pavilhão D. Maria e o antigo Jardim dos Embrechados, pátios interiores e muros, no âmbito da intervenção que se destina a devolver a original cor azul ao monumento.
A sociedade de capitais públicos, criada em 2000, no seguimento da classificação da Paisagem Cultural de Sintra pela UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura), gere os parques e palácios da Pena e de Monserrate, os palácios de Sintra e de Queluz, o Convento dos Capuchos e o Castelo dos Mouros.