Fukushima

Eles invadiram as cidades-fantasmas de Fukushima

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O fotógrafo japonês Keow Wee Loong, acompanhado de dois amigos (Sherena Ng e Koji Hori), avançou, sem permissão, sobre a área de exclusão de Fukushima. Juntos, encontraram uma cidade-fantasma onde os vestígios de pânico estão ainda bem patentes: acções quotidianas interrompidas, objectos de valor abandonados e intactos. O sismo, que se fez seguir de um tsunami e consequente acidente nuclear, precipitou a fuga dos milhares de habitantes de Fukushima, que desde 2011 se encontram proibidos de regressar, por razões de segurança. "Ouvi dizer que a zona de exclusão irá reabrir no próximo ano e queria fazer tantas fotos quanto possível de toda a área intacta, as cidades de Tomioka, Okuma, Futaba e Namie", disse o fotógrafo em entrevista ao P3. "Estava preocupado com a minha saúde, com a minha segurança, por isso tentei documentar tudo o mais rapidamente possível." A sensação de estar numa cidade vazia é "inquietante", adiantou, acrescentando que o que mais o impressionou foi a data marcada em todos estabelecimentos comerciais, como se o tempo tivesse congelado. Por sorte, Keow não apresenta quaisquer sinais de envenenamento por radiação.

A entrada a Fukushima está absolutamente vedada a público