No Bairro Alto, há vida para além da cevada e outros cereais estão a impôr-se

Na Rua do Norte abriu um espaço onde os cereais são reis e senhores em versões doces. Chama-se Pop Cereal Café e tem mais de 80 opções à escolha

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Quem passar na Rua do Norte, em pleno Bairro Alto, vai-se deparar com um novo café. Aliás, vai encontrar um novo conceito. No número 64 está agora o primeiro café de cereais em Portugal, o Pop Cereal Café. Para Joana Morais, o conceito já não é novo, mas esta foi considerada a descoberta do dia. Num passeio matinal, a lisboeta reparou que o Pop Cereal finalmente abriu. Joana já tinha estado no café de Londres, o Cereal Killer. Mas logo diz que esta loja se conjuga bem com a cidade de Lisboa. “É mais aberta que a de Londres e dá a ideia que podemos vir para aqui estudar”, afirma. Acompanhada por uma amiga, vão começar um autêntico desafio, escolher o menu.

Ainda não são 10h00 da manhã e Marco Silva já está ao balcão para servir o pequeno-almoço. Tendo como cenário prateleiras com caixas coloridas de diferentes marcas de cereais, conta que tudo começou em Janeiro de 2015, quando viu uma notícia sobre o Cereal Killer, o café londrino que serve cereais. “Houve ali um clique”, relembra Marco. De imediato, decidiu ir com o seu actual sócio Tiago Silva a Londres. Depois de terem visto com os próprios olhos, estava decidido: “Mais que a loja em si, o produto era fantástico”. A ideia é desconstruir a forma como se comem os cereais. “Normalmente, a forma tradicional é só com leite. Quando cheguei a Londres vi que havia um mundo de possibilidades. Isto de misturar cereais e toppings é completamente diferente”, explica.

Em Março, Marco deixava o seu emprego em Recursos Humanos e convidava mais um amigo para se juntar ao projecto. “Já conhecia o Filipe e sei que tem uma energia fantástica”, elogia. Também Filipe foi a Londres e ficou rendido. “Um dia o Marco liga-me à noite, e como ele é de Recursos Humanos fez uma mini entrevista ao amigo”, brinca Filipe. Deixou o emprego em engenharia mecânica e inspirou-se na “herança” que já tinha no negócio da restauração, pois o pai teve uma pastelaria.

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