Cara Delevingne acordou definitivamente para o problema quando há cerca de um ano foi noticiada a morte de Cecil, um leão de 13 anos, símbolo do Zimbabué, numa caçada ilegal. Na altura, a actriz e modelo leiloou o seu relógio TAG Heur para arrecadar fundos para a Wild Cru. Mas não ficaria por ali. Quando conheceu há tempos o fotógrafo Arno Elias, apaixonou-se pelo trabalho dele e um novo projecto surgiu. Ela aceitou ser o rosto e o corpo da campanha internacional "I'm not a trophy" ("Não sou um troféu", em português) e posou com o corpo coberto de imagens de animais ameaçados e em vias de extinção. Nesta campanha — que é também de "valorização da mulher", diz a actriz — Cara Delevingne não pretende ser apenas a imagem. Com a organização, contou à revista Marie Claire, pretende "ajudar a criar consciência para a trágica caça furtiva e troféu de caça que está a acontecer em África". Arno Elias, lê-se no site do projecto, acredita que pode, através da imagem, cativar audiências e "educar as gerações mais jovens e chamar gente para a causa".