“O Presidente sempre a aguentar o Governo, por uns tempos”

Numa estufa de cogumelos, Marcelo recorre a uma metáfora para “pôr nervos a parte da classe política”.

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Manuel Roberto

Marcelo Rebelo de Sousa avisara, antes de entrar na estufa refrigerada onde ia poder apanhar cogumelos: “Colher cogumelos dá umas imagens televisivas para pôr nervos a parte da classe política”. Mal teve oportunidade, deixou cair a piada.

Com a faca na mão, o chefe de Estado lança o olho e apanha um cogumelo grande, castanho, mas vêm dois. “É o duplo cogumelo, este grande é o cogumelo presidencial, este mais pequeno é o Governo. Solidariedade institucional. O Presidente sempre a aguentar o Governo, por uns tempos”.

Sem governantes por perto, mas com autarcas na comitiva, Marcelo prossegue a colheita. “Agora vamos aos brancos, é o poder local”, diz. Apanha outro duplo: “É a câmara municipal e a assembleia municipal. A seguir vamos às freguesias”, ri-se.

“Sabe que também se podem comer assim?”, comenta o proprietário da Sousacamp, em Vila Flor. Marcelo não se faz rogado e mete um cogumelo na boca, ainda o produtor avisava que só faltava o tempero. “Há coisas piores na vida”, diz o Presidente, entre uma trinca e outra no pequeno cogumelo branco. Mas afinal, “é muito bom”. E prossegue a colheita, com a faca e já outro cogumelo na mão.

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