O número de mortos do enorme atentado suicida em Bagdad, que ocorreu no passado fim-de-semana, subiu para 290, segundo os dados oficias revelados nesta quinta-feira. Cerca de 200 pessoas ficaram feridas.

O ataque, reivindicado por militantes do grupo jihadista sunita Estado Islâmico, foi o mais mortal na capital do país desde 2003.

Segundo o ministro iraquiano da Saúde, Adila Hammoud, vão ser necessários exames de ADN para identificar 150 corpos que ficaram calcinados - um processo que vai demorar entre 15 e 45 dias, acrescentou

O atentado foi realizado com um carro-bomba que explodiu numa rua da Karrada, uma zona comercial habitada maioritariamente por xiitas. A rua estava apinhada de pessoas que aproveitavam o fesco da chegada da noite para celebrarem o início das festas do fim do Ramadão.

Depois da queda do regime de Saddam Hussein, em 2003, após a invasão americana, o Iraque mergulhou na instabilidade política e de segurança com constantes crises de governo e atentados.

Em 2014, o Estado Islâmico conquistou uma grande parte do terrotório do país, mas no último ano perdeu terreno devido à ofensiva do exército de Bagdad com a coligação internacional comandada pelos americanos.