“Prémio Inovação”: 10 mil euros para ideias de novos produtos

Concurso é promovido pela Imprensa Nacional-Casa da Moeda e quer encontrar novos produtos e serviços para a empresa. Candidaturas decorrem até 30 de Setembro

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ColiN00B/ Pixabay

A Imprensa Nacional-Casa da Moeda (INCM) lançou o Prémio Inovação para distinguir ideias que possibilitem a criação de novos produtos ou serviços da empresa. O prémio, no montante de dez mil euros, será atribuído, por meio de concurso, a investigadores da Rede de Inovação colaborativa da INCM, que inclui as universidades de Coimbra, Algarve, Minho, Nova de Lisboa (Faculdade de Ciências e Tecnologia) e Aberta, bem como o Instituto de Engenharia Mecânica (IDMEC) e o Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores, Tecnologia e Ciência (INESC TEC) Porto.

As candidaturas decorrem até 30 de Setembro, sendo o vencedor da primeira edição conhecido a 16 de Novembro. A INCM poderá conceder, a outros candidatos finalistas, um ou dois prémios de mérito, no valor unitário de cinco mil euros. O júri, composto por cinco membros, nomeadamente da INCM, é presidido por José Ramalho Fontes, professor da AESE, Business School, em Lisboa.

Recentemente, a INCM desenvolveu projectos inovadores como novos processos de produção de moedas, a utilização de cortiça nas embalagens de moedas, a certificação do terço do centenário das aparições de Fátima, que se assinala em 2017, um novo sistema de personalização de cartões de cidadão e passaportes e um novo algoritmo para validação da impressão digital.

Em declarações à Lusa, o director de Marketing da INCM, Alcides Gama, disse que o Prémio Inovação, ao distinguir novas ideias, pretende tornar a empresa "mais competitiva, útil e inovadora". A Imprensa Nacional-Casa da Moeda assinou protocolos com as sete instituições de ensino superior e investigação que farão parte da Rede de Inovação, mas, segundo Alcides Gama, a ideia é alargá-la, posteriormente, a mais universidades públicas. Sem adiantar quais os novos produtos ou serviços que a INCM tem em perspectiva, o responsável deu como exemplos os de "elementos de segurança mais evoluídos" nos componentes electrónicos e a "melhoria do controlo dos processos industriais", bem como projectos de investigação direccionados para a promoção da língua e da cultura portuguesas.

A INCM, sociedade anónima de capitais públicos resultante da fusão, em 1972, da Imprensa Nacional e da Casa da Moeda, tem a seu cargo a cunhagem de moeda, a autenticação de artefactos de metais preciosos, a edição de publicações oficiais como o Diário da República e de obras literárias consideradas de "particular relevância cultural". A empresa produz, ainda, documentos como o cartão do cidadão, a carta de condução, a licença de residência e o passaporte. 

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