Um ano depois, a final da Copa América será novamente um embate entre a Argentina e o Chile. Os chilenos venceram a Colômbia por 2-0 e marcaram novo encontro com os argentinos, que derrotaram no ano passado nos penáltis.
A segunda meia-final da Copa América Centenário ficou resolvida bem cedo. Logo aos sete minutos, Charles Aránguiz colocou o Chile em vantagem, aproveitando um mau alívio da defesa colombiana.
E quatro minutos depois, Jose Pedro Fuenzalida fez o 2-0, marcando na recarga a um remate de Alexis Sánchez ao poste.
A Colômbia reagiu depois, mas Claudio Bravo parou dois remates perigosos de James Rodríguez ainda na primeira parte.
Quando os jogadores saíram para o intervalo, a organização do jogo anunciou que o início seria retardado por causa de uma tempestade, que se abateu sobre Chicago. E na verdade só duas horas e meia depois, os jogadores regressaram ao relvado.
A Colômbia tentou novamente correr atrás do prejuízo mas não conseguiu sequer reduzir. Ainda por cima viu-se reduzida a dez depois da expulsão de Carlos Sánchez, que viu o segundo amarelo aos 57’.
“Tínhamos argumentos para chegar à final, mas começámos mal o jogo”, lamentou o seleccionador da Colômbia, o argentino José Perkerman, para quem a sua equipa foi “vítima de uma certa injustiça”.
O Chile vai agora defrontar novamente a Argentina, depois de na Copa América 2015 ter vencido nos penáltis (4-1 após 0-0 nos 120 minutos). “A principal qualidade desta selecção é a sua mentalidade. Ela nunca abdica e acredita sempre que é possível ganhar”, avisou o seleccionador chileno, Juan Antonio Pizzi.
A Argentina, que se mostrou em grande forma na meia-final contra os EUA (4-0), procura vencer a Copa América pela primeira vez desde 1993, tentando pôr fim a uma série de três finais perdidas nesta competição.