Novo apelo: todos a Cáceres para fechar a central nuclear de Almaraz

Para já, há 200 inscritos. Quercus espera que número chegue aos 300.

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Heloísa Apolónia d'Os Verdes apoia a causa miguel manso

Nuno Sequeira, da Quercus, já o tinha anunciado na semana passada, em Vila Nova da Barquinha, distrito de Santarém, e nesta quinta-feira voltou a apelar à causa em Lisboa. Não o fez sozinho. No Jardim da das Francesinhas, junto à Assembleia da República, associações e partidos políticos, como a Quercus, o Bloco de Esquerda, o Partido Ecologista Os Verdes e o PAN, juntaram-se para promover a ida a Cáceres a 11 de Junho, para participar numa jornada de luta. O objectivo é pressionar os governos português e espanhol para encerrarem a central nuclear de Almaraz.

Todos argumentam o mesmo: aquela central está “obsoleta”, representa um “perigo”, devia ter sido encerrada em 2010, mas o funcionamento foi prolongado até 2020. Quem quiser participar e juntar-se à manifestação pode inscrever-se em www.fecharalmaraz.org (o site está temporariamente indisponível, mas, contactada, a organização garante que em breve estará a funcionar).

A viagem de ida e de regresso a Portugal faz-se no mesmo dia, lá estarão associações, movimentos e partidos espanhóis, que também lutam pela mesma causa e que se juntarão à marcha lenta.

Há actividades, como workshops, e intervenções previstas para o dia, a marcha só acontecerá ao final da tarde (18h em Portugal) rumo à praça central.

Nesta quinta-feira, as várias associações ambientalistas, locais e representantes de partidos, juntaram-se em Lisboa para apelar à maior mobilização possível. Para já, há 200 inscritos. Nuno Sequeira, da Quercus, espera que o número chegue aos 300. Já há autocarros para saírem do Porto, Cartaxo, Lisboa, Portalegre, Castelo Branco e Viseu. Poderá haver mais. O custo da viagem, segundo a organização, pode ir até aos 10 euros. 

 

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