O Marquês avermelhou outra vez e Jesus esteve sempre “presente”

O ex-técnico do Benfica e agora do Sporting foi alvo de muitos recados e críticas dos adeptos do Benfica na festa do tri em Lisboa, neste domingo.

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Os adeptos do Benfica encheram a praça do Marquês de Pombal Daniel Rocha
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Foram milhares os benfiquistas que esperaram pela equipa no Marquês de Pombal Rui Gaudêncio
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O Marquês de Pombal encheu Daniel Rocha
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Muitos quiseram recordar o momento para sempre Rui Gaudêncio
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A expectativa dos adeptos era imensa antes da chegada da equipa do Benfica ao Marquês de Pombal Daniel Rocha

O alfacinha Marquês de Pombal voltou a ser colorido de vermelho Benfica para a festa do tricampeonato. Mas Jorge Jesus também esteve presente na mente de muitos dos que comemoraram o 35.º título do clube na praça lisboeta. Uma apertada operação policial impediu que se verificassem os incidentes da festa do ano passado.

Ainda o Benfica não tinha marcado o primeiro golo e já eram centenas de adeptos nas ruas junto ao Marquês. Concentravam-se nas esplanadas que tinham televisões nas imediações da praça.

A PSP, com centenas de agentes no local – na sexta-feira tinha sido anunciado que estariam 350 agentes no local, a maioria do corpo de intervenção – montou uma apertada operação policial. Todos os acessos à praça foram fechados com grades e só foi permitida a entrada para o centro cerca das 19h, após o jogo ter terminado.

Assim que o acesso foi permitido, já longas filas se encontravam junto às grades, onde os agentes da PSP revistavam tudo o que era malas ou mochilas.

Às 19h50, quando os jogadores levantavam o troféu na Luz, já mais de meia praça do Marquês de Pombal estava cheia, mas as filas juntos às grades de segurança da PSP continuavam muito longas, o que fez com que a praça só ficasse cheia com os adeptos do Benfica quando era já noite.

Para muitos dos presentes, Rui Vitória é o novo deus do futebol. Já Jesus, que na época passada esteve no Marquês com equipa e adeptos a festejar o título 34 e foi tratado como um rei, é agora uma espécie de encarnação do demónio.

Em palavras gritadas em coro, o agora técnico do Sporting era enviado para sítios pouco recomendáveis. Já nas declarações aos jornalistas, “traidor” foi o mínimo de que Jorge Jesus foi apelidado. “Melão” foi um fruto mais referido, por entre as críticas dirigidas ao agora técnico "leonino".

Os benfiquistas não esqueceram as muitas polémicas que envolveram o treinador sportinguista e o Benfica. “O que é que o Jesus ganhou? Bola, bola”, afirmavam alguns, lembrando as palavras do treinador do Sporting sobre as vitórias de títulos por parte de Rui Vitória e do Benfica.

Sobre o actual treinador, muitos adeptos dirigiam-se aos jornalistas para pedir à direcção do clube para manter Rui Vitória “por muitos anos” à frente da equipa.

Sempre que o treinador aparecia nos ecrãs gigantes montados na praça lisboeta o ruído da festa aumentava consideravelmente.

A festa chegou ao rubro quando o autocarro do Benfica chegou ao Marquês. Já com jogadores e dirigentes no palco montado de costas para o Parque Eduardo VII, os adeptos quase já não cabiam na praça e pediam agora o 36.

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