Village Underground em festa com concertos, exposições e teatro debaixo da ponte

Este sábado celebra-se o seu segundo aniversário com música, exposições teatro e comida. Tudo debaixo da ponte

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Passaram-se 24 meses e a primeira réplica do Village Underground (VU) londrino, em Portugal, ainda está firme e de pé. Situado no Museu da Carris, em Lisboa, este projecto, que nasceu pelas mãos de Mariana Duarte Silva, celebra mais um ano de vida. A festa é já este sábado, dia 14 de Maio, na Rua do Primeiro de Maio, n.º 103, em Alcântara, com inicio marcado para as 18h00.

O conceito do VU é uma articulação entre um espaço de "co-working" — uma espécie de escritório amplo e multifacetado –, onde todos os criativos podem alugar uma área de trabalho, e um equipamento cultural que concentra exposições, concertos e artes performativas. O Village Underground é conhecido pelos seus 14 contentores marítimos, cobertos de pintura, que disponibilizam cerca de 60 lugares de trabalho.

Mariana Duarte Silva, a sonhadora que fez o projecto nascer em Portugal, conta-nos como estes dois anos simbolizam a concretização de um objectivo: ”Queria juntar no mesmo espaço pessoas de diferentes áreas criativas e fazer com que conseguissem trabalhar em conjunto. E consegui. Paralelamente, também os outros projectos — menos espontâneos — são uma vitória”, diz ao P3.

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Mariana caracteriza esta ideia com a palavra “experimentação”, porque este é um local onde se experimentam muitos conceitos e se transforma muita coisa. “A longo prazo, temos em vista a abertura de um espaço de espectáculos/eventos, mesmo junto aos contentores, sendo esta a segunda fase do VU: trazer espectáculos de Londres para cá e, simultaneamente, ter uma sala para fazer eventos no Inverno”.

A celebração de mais um ano de vida do espaço conta com as exibições das peças de teatro “A Gaveta”, de Rui Paixão, e “Escrever Amor”, de Laura L. Tomaz, com os concertos das bandas portuguesas MESA e GANSO, sem esquecer os DJ’s sets de Rastronaut, Ramboiage e Stereo Addiction (dj residente).

As exposições de Kruella D´Enfer e Halfstudio Signs, bem como a instalação de vídeo produzida pelo VULX Collective, três talentosas vídeo-jammers, são também uma opção para essa tarde de sábado. Entre o ver, o ouvir e o sentir, há a fome e, por isso, há "street food" e "cocktails" para a noite não ter paragens.

A entrada é livre e faz-se pelo portão principal do Museu da Carris: quem disse que era mau ir para debaixo da ponte?

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