Musa é uma cerveja artesanal que sabe a Portugal e ao mundo inteiro

A cerveja Musa é, acima de tudo, uma junção “da magia de outros países ” com o melhor que o nosso tem, dizem os seus criadores. O lançamento está marcado para esta sexta-feira

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Chama-se Musa. E é uma nova cerveja artesanal que Lisboa vai ver nascer, esta sexta-feira, dia 13 de Maio, com direito a festa de lançamento. A festa está marcada para a sua futura fábrica, na rua do Açúcar, n.º 83, e inclui as actuações dos Memória de Peixe, Holy Nothing e Moullinex a partir das 21h00.

A Musa foi a musa de Nuno Melo e Bruno Carilho, os fundadores desta cerveja, segundo os quais a mesma "é tão revolucionária que, em vez de ter uma carica, deveria ter uma boina”. Os dois aperceberam-se de que estava na altura de criarem o seu negócio quando Bruno regressou da Califórnia, o epicentro da cerveja artesanal, que detém 20 por cento deste mercado a nível mundial. Trabalhavam os dois numa empresa de consultoria estratégica, mas decidiram abandonar o ramo para porem em prática este projecto.

“Decidimos mudar de vida. O Bruno, porque viajava de mais, e eu, porque viajava de menos... Saímos do ramo e quando voltei de uma temporada na Ásia — só tinha comprado bilhete de ida —, reunimo-nos e juntámos ideias. Ele propôs-me um projecto que envolvesse a abertura de uma cervejeira artesanal. Lembro-me de pensar: 'Mas eu nem gosto muito de cerveja!'” conta, entre risos, ao P3. 

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Para eles, a cerveja artesanal tem grandes vantagens em relação às demais. De um lado, está o seu cariz “contracultural”, que provém da constante luta entre pequenos produtores/produtores independentes — que tentam “combater o hábito monocórdico” das pessoas que consomem sempre o mesmo — e grandes produtores como a Superbock ou Sagres, que detêm esse mercado. Do outro, estão “as receitas, que conseguem ser muito mais variadas”, o que promove a inovação e a possibilidade de “usar novos moldes”, afirma Nuno Melo.

A cerveja Musa é, acima de tudo, uma junção “da magia de outros países ” com o melhor que o nosso tem, dizem eles. “Não queríamos que a nossa bebida fosse levada demasiado ao extremo [do que é hábito em Portugal] porque queremos que todas as pessoas tenham prazer a bebê-la. A nossa cerveja não se destina só a um nicho especial de mercado: é para todos”, confessa o mesmo.

No fundo, querem “democratizar” a cerveja artesanal em Portugal. Pretendem fazê-lo com a sua Musa que serve para “inspirar as pessoas a admirarem este novo mundo”. Até ao fim do ano, contam com a abertura da sua Fábrica Musa, na mesma morada da festa de lançamento, em Lisboa e, a longo prazo, com a internacionalização do produto. 

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