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Terrários: para quem não tem tempo nem jeito para as plantas

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Antes de haver uma marca, houve uma acção de solidariedade. Mónica Fidalgo começou por vender plantas suculentas em terrários para ajudar o Canil de Alcochete, vila onde reside. O sucesso das plantas, acamadas em recipientes de vidro transformados em jardins, motivou a jovem formada em Biologia que, “apesar de ter feito vários cursos complementares”, nunca conseguiu trabalho na área e sempre teve um fascínio por cactos e suculentas. Ao contrário de outras plantas, que exigem muitos cuidados, estas são ideais para quem tem pouco tempo e pouco jeito, uma vez que só precisam de água uma vez por mês. Em Novembro de 2015, Mónica, de 27 anos, criou a Planta Paixão e logo se aventurou em feiras de Lisboa, onde também faz entregas na zona de Alvalade. As plantas são compradas em estufas da zona e Mónica investe muito na decoração, explica ao P3. Todos os terrários, independentemente da dimensão, levam pedras no fundo: “Se houver excesso de água, esta escorre e acumula-se nas pedras, a planta não fica ensopada”. Carvão activo — “o mesmo usado nos filtros dos aquários para purificar o solo”, terra de cactos e bocados de perlite complementam os terrários, cujos preços começam nos 10 euros e podem ir até aos 35. Além dos terrários tradicionais, Mónica vende outros que se podem ter suspensos e ainda frasquinhos com pequenos cactos.