Nico Rosberg não deu hipótese, mais uma vez. O actual líder do Mundial de Fórmula 1 ganhou o Grande Prémio da China, neste domingo, e somou a terceira vitória consecutiva. Um pleno nesta nova temporada, que leva para já três corridas.

Na verdade, é o sexto triunfo seguido para o alemão da Mercedes, se se contabilizarem os três obtidos no final da última temporada (México Brasil e Abu Dhabi), ano que consagrou o inglês Lewis Hamilton como campeão do mundo. No circuito de Xangai, Hamilton partiu do último lugar da grelha e conseguiu chegar-se à frente, terminando no sétimo posto, ainda assim, longe do pódio, que contou com outro alemão, Sebastian Vettel (foi segundo), e o russo Daniil Kyat, em terceiro, da Ferrari e da Red Bull, respectivamente.

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— Formula 1 (@F1) 16 de abril de 2016

O líder do campeonato 2016 tinha assegurado a partida da primeira posição nos treinos de qualificação. Selou o hat-trick (antes tinha vencido na Austrália e no Bahrein) terminando as 56 voltas em 1h38m53,891s, cerca de 37 segundos à frente do seu compatriota Vettel, que foi um dos protagonistas do dia, quando deu um toque com o seu Ferrari no seu companheiro de escuderia, o finlandês Kimi Raikkonen, logo no início.

#WinnerSelfie from China!!! Thank you guys and thank you Shanghai #bestTeam ???? pic.twitter.com/5yDlmoVUEF

— Nico Rosberg (@nico_rosberg) 17 de abril de 2016

E no final, Vettel culpou Kvyat por este incidente que envolveu os dois Ferrari. "Tu és um torpedo", disse o alemão ao piloto russo. "Se não desviava para a esquerda, estaríamos os três [Vettel, Raikkonen e Kvyat] fora da corrida", disse Vettel, visivelmente irritado, antes da cerimónia do pódio. "Mas nós não batemos", retorquiu o russo. "Eu estou no pódio, tu estás no pódio", continuou Kvyat, ao que Vettel respondeu. "Tu não bateste. Tiveste sorte, desta vez." 

Este incidente, logo na primeira curva, marcou o arranque da disputa na pista de Xangai, cuja primeira volta foi marcada por outros "toques". Já Raikkonen mostrou-se resignado: "Foi notório que tivemos aquele problema no início da corrida que me atirou para trás na classificação. Felizmente ainda consegui recuperar alguns lugares. Não é um desastre, mas também não foi o resultado que procurávamos", disse o finlandês.

O australiano Daniel Ricciardo (Red Bull) não foi feliz nesta terceira de 21 provas do Mundial. Partindo da segunda posição da grelha de partida, rapidamente ultrapassou com o seu Red Bull o alemão Rosberg, mas uma falha de pneus obrigou-o a recolher mais cedo à box e, com isso, a entregar a liderança da corrida ao piloto da Mercedes que não largou a liderança e, com este resultado, obteve a 17.ª vitória da carreira.

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Esta prova marcou o regresso do antigo sistema de qualificações, que tinha sido alterado mas mereceu muitas críticas. E representou também o regresso do piloto espanhol Fernando Alonso, da McLaren, depois do aparatoso acidente que lhe poderia ter roubado a vida, durante a primeira prova da temporada. "Estou feliz por regressar à competição. Ainda há muito a fazer para melhorar, mas foi importante que os dois carros da equipa tivessem chegado ao fim da corrida". comentou Alonso, aludindo ao facto de tanto ele como Jenson Button terem cruzado ambos a linha da meta na mesma corrida, pela primeira vez na presente temporada-.

Na classificação do campeonato do mundo de pilotos, Rosberg soma agora 75 pontos, liderando destacado com 36 pontos de vantagem do campeão em título e companheiro na Mercedes, Hamilton (segundo com 39), e ainda à frente de Daniel Ricciardo (Red Bull), que tem 36 pontos.

 Na tabela por equipas, a Mercedes lidera com 114 pontos, a Ferrari é segunda com 61 e a Red Bull está no terceiro lugar com 57. A próxima prova do calendário disputa-se dentro de duas semanas, na Rússia.

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