Raquetes para que vos quero

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Designer, fotógrafa, VJ e mais qualquer coisa. Há meia dúzia de anos, Danielle Clough podia ser a mulher dos sete ofícios, mas não se consideraria uma artesã — e muito menos uma desportista. "Isto conta como ter interesse em desporto?", escreveu ironicamente a artista sul-africana no topo da série “What a racket” em que utiliza velhas raquetes de ténis, badminton e squash como suporte para bordados. "Nunca tomei uma decisão consciente de fazer disto a minha vida", sublinha Danielle, que se habituou a ter em cada divisão da casa "um bom par de tesouras". Foi o Instagram que transformou num negócio o seu trabalho, que curiosamente se aproxima pouco do mundo digital e mais daquilo que nos habituamos a ver nas mãos das nossas avós. O artesanato tem vindo a ganhar um espaço significativo nesta rede social e @fiance_knowles ("sew far sew good") conta já com mais de 50 mil seguidores. Agora, Danielle pensa em grande: aumentar a escala dos seus bordados e levá-los literalmente para a rua.