Johan Cruyff tinha uma forma muito própria de olhar o futebol e um modo muito peculiar de falar sobre ele. Aqui ficam algumas das frases mais marcantes do holandês, que teve o mérito de nunca ficar indiferente ao que quer que se passasse na modalidade.

“Jogar futebol é muito simples, mas jogar futebol de forma simples é o que há de mais difícil”

"Técnica não é ser capaz de dar 1000 toques numa bola. Qualquer um consegue fazer isso treinando. E depois pode ir trabalhar para um circo. Técnica é passar a bola com um só toque, com a velocidade correcta e para o pé certo do teu colega de equipa."

"Só há uma bola, por isso é preciso tê-la"

"Escolham o melhor jogador para cada posição e vão acabar não com o melhor 'onze' mas com onze bons 'uns'"

"Durante um jogo está estatisticamente provado que os jogadores têm a bola, em média, durante três minutos. Por isso, o mais importante é o que é que fazes durante os 87 minutos em que não a tens. É isso que determina se és um bom jogador ou não."

"Se tens a bola deves tornar o campo o maior possível e se não tens a bola deves fazê-lo o mais pequeno possível"

"Nas minhas equipas, o guarda-redes é o primeiro avançado e o ponta-de-lança o primeiro defesa"

“Só decidi ser treinador quando me disseram que não conseguiria”

“Acho terrível quando jovens talentos são rejeitados com base em indicadores estatísticos. Segundo esses indicadores não teria sido aceite no Ajax. Quando tinha 15 anos, não era capaz de chutar uma bola a 15 metros com o meu pé esquerdo nem a 20 metros com o direito. As minhas qualidades técnicas e visão, não são detectáveis por computador”

“Por que razão não é possível derrotar um clube rico? Nunca vi um saco de dinheiro marcar um golo”

"Qualidade sem resultados é inútil. Resultados sem qualidade é aborrecido"

"Depois de teres ganho algo, já não estás a 100%, mas a 90%. É como uma garrafa de água gaseificada quando se abre durante um curto período. Depois disso, há um pouco menos de gás dentro dela"

"Há muito poucos jogadores que sabem o que fazer quando não estão a ser marcados. Por isso, às vezes, dizemos a um jogador: 'aquele avançado é muito bom, mas não o marques'"

"Não sou religioso. Em Espanha, todos os 22 jogadores fazem o sinal da cruz antes de entrarem no relvado. Se funcionasse todos os jogos terminariam com um empate"