Mais de 90% das escolas e infantários do Centro reduzem sal na alimentação

O programa “sopa.come”, que pretende diminuir o consumo de sal nas refeições nas cantinas, conta já com 5 anos e chega a 90% das cantinas escolares.

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O objectivo do Governo é chegar a três milhões de portugueses Manuel Roberto/Arquivo

Mais de 90% das escolas e infantários do Centro do país estão abrangidos pelo programa "sope.come", criado há cinco anos pela Administração Regional de Saúde (ARS) para reduzir o consumo de sal na alimentação. "Noventa por centro das escolas dos 1.º, 2.º, e 3.º ciclos da região Centro e 96% dos jardins-de-infância estão abrangidos pelo projecto", informou esta segunda-feira o gabinete de relações públicas e comunicação da ARS do Centro, em comunicado.

No momento, o programa "chega também às cantinas e refeitórios de 91% das instituições particulares de solidariedade social (IPSS)" da região. Integrado no "minorsal.saúde", programa estratégico de redução do sal na alimentação da população desenvolvido pelo Departamento de Saúde Pública (DSP) da ARS, o "sopa.come" reúne "as sete maiores empresas nacionais de restauração colectiva".

O projecto tem-se revelado "de todo o interesse pela oportunidade de interacção com as instituições aderentes", segundo a nota. "A articulação entre o DSP e as referidas empresas tem permitido desenvolver uma intervenção estratégica em conjunto que, na actualidade, abrange milhares de crianças, pessoas activas e idosos", adianta.

Além do trabalho de monitorização do teor do sal nas sopas de todos os estabelecimentos incluídos no projecto (refeitórios escolares, IPSS, hospitais e alguns restaurantes), "existe um grande trabalho de sensibilização para a problemática da redução do sal na confecção das refeições com o objectivo de prevenir doenças, nomeadamente as cardiovasculares e cerebrovasculares", destaca a ARS do Centro.

 

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