Central eléctrica flutuante comum vai fornecer energia a Moçambique e Zâmbia

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PÚBLICO/Arquivo

Moçambique e a Zâmbia vão passar a receber energia eléctrica a partir de uma central flutuante, no porto moçambicano de Nacala, no norte do país, inaugurada pelos dois chefes de Estado. "Voltamos a afirmar, com actos aqui em Nacala, que o nosso Programa Quinquenal está comprometido com a geração, transporte e distribuição de energia eléctrica e este acto é demonstrativo de um dos projectos concebidos para esta região", declarou o chefe de Estado moçambicano, Filipe Nyusi, na cerimónia de inauguração, no sábado.

A nova central, com capacidade para 115 megawatts, permite uma fonte energética de qualidade e eficiente aos dois países.

Para Filipe Nyusi, a central eléctrica flutuante traduz um marco no modelo de integração regional na Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), dado que Moçambique e Zâmbia se uniram em torno de uma iniciativa que vai proporcionar competitividade às suas economias.

Por seu turno, o Presidente zambiano, Edgar Lungu, considerou a infraestrutura estratégica, assinalando que a mesma vai ajudar a reduzir o défice energético que assola a Zâmbia. "Quero exprimir a minha gratidão em nome do povo da Zâmbia pela pronta e oportuna resposta que o Governo moçambicano teve para facilitar este projecto energético para o nosso país", afirmou Lungu.

A central eléctrica flutuante está numa barcaça atracada no porto de Nacala, província de Nampula, e está orçada em 24 milhões de dólares (cerca de 22 milhões de euros). A energia gerada pelo empreendimento está a ser fornecida às províncias de Nampula, Cabo Delgado e Niassa, todas do norte, e à Zâmbia.
 

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