Estados Unidos atingem campo da Al-Shabab e matam mais de 150 islamistas

Ataques ocorreram a 200 quilómetros de Mogadíscio, na Somália, e tiveram como objectivo impedir um ataque de "grande escala" do grupo afiliado da Al-Qaeda.

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Aeronave não-tripulada norte-americana, MQ-9 Reaper, em exercício no Nevada. Isaac Brekken/AFP

As forças armadas norte-americanas levaram a cabo ataques aéreos com drones não-tripulados e outras aeronaves que mataram mais de 150 islamistas do grupo Al-Shabab, na Somália, a cerca de 200 quilómetros da capital, Mogadíscio.

O porta-voz do Pentágono, Jeff Davis, citado pela Reuters, afirmou que o ataque atingiu um campo de treinos onde estava a ser planeado um ataque de “grande escala”. “As avaliações iniciais apontam para que mais de 150 combatentes terroristas tenham sido eliminados”, afirmou.

“A eliminação [dos islamistas] reduzirá a capacidade da Al-Shabab de alcançar os seus objectivos na Somália, como o recrutamento de novos membros, o estabelecimento de novas bases e o planear novos ataques contra as forças norte-americanas e contra a Amisom (missão da União Africana para a Somália) ”, declarou Davis.

A Al-Shabab, grupo afiliado da Al-Qaeda, foi afastada de Mogadíscio por forças de manutenção da paz da União Africana em 2011. Contudo, o grupo continua a lançar ataques frequentes na tentativa de derrubar o Governo apoiado pelo Ocidente.

Em Janeiro, o grupo atacou a base El-Ade da União Africana no Sul da Somália, reivindicando a morte de mais de cem soldados quenianos.

No final do mês passado, o grupo matou pelo menos 14 pessoas ao detonar dois veículos perto de um hotel e de um jardim público em Mogadíscio. Menos de 48 horas depois, um carro-bomba explodiu em frente a um restaurante popular em Baidoa, causando a morte de pelo menos 30 pessoas. 

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