Arco escolheu Lisboa por causa da dinâmica da cidade, diz Medina

Presidente da câmara esteve em Madrid de visita à feira de arte contemporânea.

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Fernando Medina, presidente da Câmara de Lisbo Bruno Lisita

“A Arco ter escolhido Lisboa é a melhor demonstração da dinâmica que a cidade tem. Lisboa foi uma escolha deliberada e estratégica”, afirmou Fernando Medina, presidente da Câmara Municipal de Lisboa, de visita à feira de arte contemporânea ArcoMadrid nesta quinta-feira, último dia das visitas profissionais antes de abrir ao público na capital espanhola. Ou seja, a ArcoMadrid escolheu Lisboa para fazer a sua primeira sucursal nesta estratégica de internacionalização da marca Arco sem ter havido uma candidatura ou contrapartidas anteriormente negociadas.

Interrogado pelos jornalistas portugueses, o presidente da autarquia esclareceu que não há uma contribuição directa para os 800 mil euros em que a feira está orçamentada, “mas um apoio institucional e inequívoco através da EGEAC”, a empresa que gere equipamentos culturais da câmara. O apoio passará, por exemplo, pelo empréstimo do edifício da Cordoaria Nacional, na zona da Junqueira em Belém, que pertence ao Ministério da Defesa e à Câmara de Lisboa. Está também prevista ajuda na promoção do evento.

Importante para essa escolha de Lisboa, diz Medina, terá sido “a relação com a América Latina e África”. “Cabe-nos agora agarrar essa oportunidade” que trará “cosmopolitismo” e “visibilidade” à cidade. O presidente da câmara sublinhou que a ArcoLisboa será, antes de tudo, um grande estímulo para galeristas e artistas, que “sob o chapéu que é a Arco, da sua energia”, poderão mostrar o seu trabalho.

O PÚBLICO viajou a convite da Turespaña/ArcoMadrid

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