Ministro da Economia garante que não falou em cortes de subsídios

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Adriano Miranda/arquivo

O ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral, assegurou que nunca se referiu às palavras "subsídios" ou "cortes" quando fez uma intervenção em Braga, há uma semana, e que foi noticiada por um jornal regional como não excluindo a eliminação de um subsídio.

A pergunta foi lançada pelo deputado do PSD, Sérgio Azevedo, mostrando a capa do Diário do Minho. Caldeira Cabral esclareceu que o jornal em causa lhe fez chegar a gravação da sua intervenção a que assistiram “inúmeros outros órgãos de comunicação social”. “A gravação nunca referia a palavra subsídios nem corte. O que disse é que não havia nenhumas medidas adicionais previstas. Não exclui que marcianos aterrassem para a semana em Portugal”, disse o ministro.

Pelo CDS, o deputado Pedro Mota Soares criticou a ideia transmitida pelo ministro na intervenção sobre o crescimento das exportações que considera não ter sido um reflexo do ajustamento. “É uma crítica mal direccionada, está a dizer mal de quem investe, de quem trabalha em Portugal. Não fala de 2015, dados de hoje de Banco de Portugal, em que Portugal teve crescimento de 4,7% das exportações, é mérito dos empresários e dos trabalhadores”, apontou o ex-ministro. Caldeira Cabral rejeitou qualquer crítica às empresas e investidores. 

O deputado bloquista João Vasconcelos questionou o ministro sobre a suspensão de portagens, nomeadamente no Algarve, mas não obteve resposta. Já o PCP, pela voz de Bruno Dias, não escondeu a sua "crítica e preocupação" sobre o aumento dos impostos sobre os produtos petrolíferos. 

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