Arte contemporânea: Lisboa também vai ter a sua Arco

A ARCOLisboa está marcada de 26 a 29 de Maio na Cordoaria Nacional, com uma dimensão mais pequena que a de Madrid

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Susana Vera/Reuters

A ARCOLisboa, a primeira feira de arte contemporânea que a ARCO realiza fora de Espanha, acontecerá em Maio com a presença de cerca de 40 galerias e custará cerca de 800.000 euros, afirmou à Lusa o director, Carlos Urroz.

No final de uma apresentação da ARCOMadrid à imprensa, esta quarta-feira em Lisboa, Carlos Urroz afirmou que a realização da feira de arte da ARCO em Lisboa, a cargo da IFEMA — Feira de Madrid, custará cerca de 800.000 euros e que a escolha das galerias participantes só será anunciada depois de terminada a ARCOMadrid.

A ARCOMadrid acontecerá de 24 a 28 de Fevereiro com a presença de 11 galerias portuguesas, entre as 167 internacionais convidadas. A ARCOLisboa está marcada de 26 a 29 de Maio na Cordoaria Nacional, com uma dimensão mais pequena, mas que pretende "valorizar o panoramna artístico e cultural português".

Apesar de Carlos Urroz acumular a direcção da ARCOMadrid com a ARCOLisboa, há um comité organizador para o evento português, formado pelos galeristas portugueses Nuno Centeno e Cristina Guerra, pela galerista espanhola Juana de Aizpuru e pelo italiano Giorgio Persano.

A escolha das cerca de 40 galerias internacionais terá em conta a presença de artistas "que possam estabelecer um diálogo aberto e construtivo com o espaço criativo português", lê-se na nota de imprensa.

Em Novembro, em entrevista à agência Lusa, Carlos Urroz confiava no êxito da ARCOLisboa e explicava que os moldes serão diferentes da ARCOMadrid. A ideia é "apresentar um artista destacado por cada galeria. Isso não significa que cada galeria esteja dedicada a este artista, pode estar no contexto do seu programa", disse.

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