Maria de Belém: "Morte de Almeida Santos é uma perda irreparável para Portugal"

A candidata presidencial anunciou a suspensão das acções de campanha até quarta-feira ao princípio da tarde, incluindo a participação no debate com todos os candidatos desta terça-feira à noite.

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Maria de Belém fez uma declaração na sede de candidatura Adriano Miranda
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A candidata à Presidência da República Maria de Belém fez esta terça-feira uma declaração sobre a morte do presidente honorário do PS, afirmando que “o falecimento de Almeida Santos é uma perda irreparável para Portugal, para a democracia portuguesa e para o Partido Socialista”.

A ex-presidente do partido, que interrompeu a campanha eleitoral até ao funeral de Almeida Santos, que se realizará na quarta-feira, ao princípio da tarde, disse que a sua morte é um “acontecimento tristíssimo: Exige-nos a homenagem a um homem que cruzou o seu destino com a resistência à ditadura, a descolonização, a fundação da democracia de que foi o mais eminente legislador.

Numa declaração sem direito a perguntas na sede de campanha, em Lisboa, a candidata presidencial enalteceu a figura do antigo presidente da Assembleia da República, considerando-o “um homem de grande dimensão cultural, afectiva e humanista”.

Emocionada, disse ainda que, “se morreu de coração, morreu do que tinha de melhor, anunciando que decidiu suspender a campanha eleitoral até à realização do funeral e logo à noite não irá ao último debate antes das eleições, na RTP 1, com os restantes candidatos.

Na altura, na sede de campanha de Maria de Belém estavam Alberto Martins, Jorge Coelho, Vera Jardim, Simoneta Luz Afonso e Luís Nazaré, mas nenhum deles quis fazer qualquer comentário sobre a morte do presidente honorário do PS.

Já muito debilitado, António Almeida Santos participou, no passado domingo, num almoço incluído numa acção de campanha de Maria de Belém, na Figueira da Foz, tendo elogiado o percurso pessoal e político da ex-ministra socialista e considerado que tem todas as condições para ser Presidente da República. Foi a última iniciativa pública em que participou.

 

 

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