Nos finais de Novembro, a Leonidas abriu a sua primeira loja portuguesa em Lisboa, um café do chocolate no centro da cidade. Agora, chegou a vez do Porto entrar no roteiro dos sabores desta centenária marca de chocolate belga. O Mercado do Bom Sucesso, na Boavista, foi a casa escolhida pela Leonidas, que começou por ser uma pequena empresa familiar e se transformou numa marca gigante do chocolate.
A loja da Invicta abriu na semana passada em plena época natalícia e não ocupa mais do que 60 metros quadrados. Os vários tons do chocolate embelezam os móveis e três candeeiros brancos geometricamente alinhados iluminam a tentadora vitrine. Tanto em Lisboa como no Porto, as lojas Pralines Leonidas exibem 80 variedades de chocolate (desde negro, branco ou de leite), apresentando-se uma lista enorme de escolha que permite uma verdadeira viagem de sabores: praline com ganache ou creme de caramelo, com licor ou avelãs, com frutos secos ou em forma de trufa, sem adição de açúcar ou sem glúten.
Com mais de 1500 lojas em todo o mundo, a Leonidas tem grandes objectivos para Portugal. O responsável da marca em Portugal, Ricardo Puga, assume que a meta é abrir até ao Verão de 2016 mais três novas unidades na área do Grande Porto, num total de 12. Mas a sua ambição é instalar em Portugal um total de 40 espaços até 2020 e facturar quatro milhões de euros.
Mas, afinal, o que é que distingue o chocolate Leonidas de outras marcas igualmente tentadoras? Ricardo Puga não perde tempo a explicar que a diferença está no facto de o chocolate ser fresco. “O pilar da marca é a frescura e a diversidade”, acrescenta o empresário, revelando que os chocolates são feitos com manteiga de cacau pura e que devem ser consumidos no prazo de 49 dias, uma vez que não têm qualquer tipo de conservante. Mas há excepções. Aqueles que são feitos com licores têm uma validade um pouco mais dilatada: seis meses. “A qualidade do chocolate é a mesma, o que difere é o recheio”, sublinha o empresário.
Todo o chocolate da marca Leonidas vendido em Portugal é 100% produzido na Bélgica com produtos naturais e é de lá que chegam todas as semanas. O fabrico hoje, refira-se, já não é feito de forma artesanal, como foi outrora quando a marca nasceu (há 102 anos), mas há todo um cuidado associado ao produto, que obedece a um rigoroso controlo de humidade (17/18º graus).
“Queremos dar a conhecer a Leonidas aos portugueses e pretendemos que as lojas sejam um espaço único em que os amantes do chocolate se sintam em casa”, afirma o empresário, revelando que o objectivo é que nestas lojas se deguste o chocolate e outros produtos associados. Nas lojas também há chocolate quente, café e não vão faltar os famosos crepes.
Já a pensar em novos desafios, Ricardo Puga puxa a brasa à sua marca para dizer que a Leonidas tendo em conta o produto final “oferece a melhor relação preço /qualidade”.
Em média, um bombom custa 50 cêntimos, já o preço das tabletes sobe ligeiramente: 1,80 euros é o valor mais baixo
