Com a morte de Nola, só há três rinocerontes-brancos-do-norte no mundo

Fêmea foi abatida depois de não ter recuperado de uma infecção. Estava em cativeiro no Jardim Zoológico de San Diego.

Nola estava há 26 anos no Safari Parque do zoo norte-americano
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Nola estava há 26 anos no Safari Parque do zoo norte-americano Ken Bohn/Reuters/San Diego Zoo
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A partir desta segunda-feira, só há três rinocerontes-brancos-do-norte no mundo inteiro. Nola, uma fêmea de 41 anos, morreu este domingo no Jardim Zoológico de San Diego, nos Estados Unidos, e a contagem decrescente para a extinção da subespécie voltou a acelerar.

O anúncio foi feito pelo próprio zoo na sua página no Facebook. Nola, que estava naquele Parque Safari do zoo há 26 anos, foi abatida depois do seu estado de saúde ter piorado no seguimento de uma cirurgia realizada no passado dia 13. O animal tinha artrite e outros problemas clínicos e estava a ser tratado a uma infecção que surgiu após a retirada de um abcesso na anca.

O estado de saúde da fêmea foi-se deteriorando ao longo da última semana, com Nola a perder o apetite e as forças. O animal acabou por ser abatido no domingo, depois de os veterinários considerarem que nada podiam fazer para que recuperasse.

Depois de Nola, já só existem três rinocerontes-brancos-do-norte no mundo. Estão todos em cativeiro e a viver ao cuidado da Ol Pejeta Conservancy, uma organização sem fins lucrativos dedicada à conservação de espécies no Quénia. 

A caça de rinocerontes pelos seus chifres foi a principal causa de morte da subespécie e o que levou a que os poucos exemplares existentes fossem colocados em cativeiro.

Recentemente, o zoo de San Diego recebeu seis fêmeas de rinoceronte-branco-do-sul (estima-se que existam 20 mil animais desta subespécie em todo o mundo), vindas da África do Sul. O zoo está a trabalhar para implantar embriões de rinoceronte-branco-do-norte nas seis fêmeas acabadas de chegar e que servirão como mães de aluguer, de modo a combater a extinção dos rinocerontes-brancos-do-norte.

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