O século da violoncelista Madalena Sá e Costa

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Marco Duarte

Cem anos. Madalena Sá e Costa, conceituada violoncelista portuense, celebra cem anos. A sua cidade não podia passar ao lado deste marco na longa vida da grande intérprete e a família organizou uma homenagem no dia do seu aniversário, nesta sexta-feira, 20 de Novembro. 

Madalena marcou presença na primeira fila, a ouvir obras que já lhe passaram pelas mãos, na interpretação de alguns dos seus alunos e amigos. No auditório da Fundação Engenheiro António de Almeida, a sala vibrou. E nem o Presidente da câmara, Rui Moreira, faltou à celebração.

Obras dedicadas à aniversariante, interpretadas pelos seus pupilos e por personalidades cujas relações se foram estreitando, como é o caso de Jed Barahal, foram ouvidas com a maior das atenções. O silêncio imperou, apenas rompido pelas palmas eufóricas que preenchiam a sala no final de cada actuação. Quem decidiu marcar presença no evento pôde ouvir peças como “Prelúdio”, de Berta Alves de Sousa, ou “Suite”, de Bach.

Também a peça “No ermo dos montes”, composta pelo pai da artista, Luiz Costa, foi tocada em versão piano e violoncelo. Fausto Neves, ao piano, felicita a violoncelista e exclama: “Quem celebra cem anos merece os parabéns, mas também [os merecem] aqueles que tiveram a oportunidade de com ela privar!” 

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