Barroso e Almunia em Lisboa na apresentação do estudo Portugal – Escolhas para o Futuro

Documento elaborado pela consultora McKinsey&Company sobre as expectativas dos portugueses conta com um inquérito a duas mil pessoas.

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Herman Van Rompuy e Durão Barroso quando ainda dirigiam, respectivamente, o Conselho Europeu e a Comissão Europeia. ERIC FEFERBERG/AFP

É apenas um inquérito, ainda que com um universo representativo da população que engloba duas mil pessoas, mas prima por juntar em Lisboa Durão Barroso, Joaquín Almunia e Herman Van Rompuy. Portugal – Escolhas para o Futuro é um estudo sobre as expectativas dos portugueses em relação aos próximos anos realizado pela consultora McKinsey&Company e será divulgado na próxima segunda-feira à tarde.

Um resumo das conclusões é já apresentado ao Presidente da República, no Palácio de Belém, esta sexta-feira ao fim da tarde, pelos representantes da McKinsey em Portugal. O estudo, da iniciativa da consultora que pretende assim comemorar os 30 anos de presença da empresa em Portugal, envolveu um universo de dois mil portugueses, um número mais elevado do que o habitual em grandes sondagens eleitorais.

De acordo com informação da consultora, está confirmada a presença do ex-presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, do ex-presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, e do ex-vice-presidente da Comissão para a área da concorrência e antigo secretário-geral do PSOE, Joaquín Almunia.

Em Dezembro de 2011, quando Portugal já era liderado pelo Governo de Pedro Passos Coelho e a troika intervinha no país há meio ano, a McKinsey elaborou um relatório em colaboração com a CIP – Confederação Empresarial de Portugal denominado Portugal: o imperativo do crescimento. O documento pretendia apontar estratégias para relançar o país numa “trajectória de crescimento sustentado”. As conclusões fundamentais estabeleciam que era “imperativo e possível crescer”, que as reformas estruturais em curso decorrentes do programa da troika eram “absolutamente necessárias” mas não eram “suficientes”, pelo que era preciso ter um “plano de crescimento externo que reconheça as significativas oportunidades (e capacidades) existentes e mobilize as energias do país para a sua captura”.

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