Marinho e Pinto de fora das presidenciais

Partido do ex-bastonário da Ordem dos Advogados anunciou ainda liberdade de voto na primeira volta das eleições

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Marinho Pinto diz que medida do Governo é “um ajuste de contas pessoais”. Daniel Rocha

O presidente do Conselho Nacional do PDR decidiu este Sábado em Coimbra que o partido vai dar liberdade de voto aos seus militantes na primeira volta das presidenciais e que Marinho e Pinto não se apresenta a estas eleições. "O PDR tem para já a seguinte decisão: na primeira volta, dá liberdade de voto aos seus militantes", que estão livres de votar ou apoiar "qualquer um dos candidatos", disse à Lusa o presidente do Conselho Nacional do Partido Democrático Republicano (PDR), Sérgio Passos.

Numa segunda volta, o partido "reserva-se para perceber quem são os candidatos e aí poder tomar uma nova deliberação", referiu, acrescentando que "não há candidato interno".
O partido "claramente diz que não quer, não pretende e não tem condições formadas para apoiar um candidato interno. O próprio doutor Marinho e Pinto não se apresenta também a estas eleições presidenciais. Isso está claramente afastado", sublinhou Sérgio Passos, que falava após uma reunião do Conselho Nacional, na sede do PDR em Coimbra.
Apesar de o partido não manifestar apoio a nenhum dos candidatos, o presidente do Conselho Nacional sublinhou que se encontram "muitas insuficiências" e "incongruências" nos candidatos, esperando o partido que as candidaturas "venham a dar resposta às muitas dúvidas que se têm".
O PDR tem como principais mensagens "a moralidade na vida política, o combate à corrupção, o combate ao tráfico de influências, as alterações na lei eleitoral" - questões que não têm vindo a ser tratadas pelos candidatos às presidenciais, constatou Sérgio Passos.
Para além da discussão em torno das presidenciais, que se realizam em 2016, o Conselho Nacional iniciou também na reunião de hoje o processo de aprovação de um regulamento eleitoral interno para a constituição dos núcleos concelhios.
O presidente do Conselho Nacional espera que até ao final do ano as concelhias do PDR estejam a funcionar.

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