O fim da Orpheu, cem anos depois

Casa Fernando Pessoa encerra este sábado o programa de celebrações do centenário da revista que abalou o meio literário e artístico português em 1915.

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A mais influente revista literária portuguesa do século XX nunca chegou a ver o seu terceiro número, que deveria ter sido editado faz amanhã cem anos José Frade

Foi a mais icónica, e muito provavelmente a mais influente, das revistas literárias portuguesas de todo o século XX – tão icónica e tão influente que, cem anos depois, o país continua a celebrar o início dessa aventura, que foi também o seu fim, no sentido em que se esgotou em apenas dois volumes, ambos publicados no primeiro semestre de 1915. “Orpheu acabou. Orpheu continua” – será assim este sábado na Casa Fernando Pessoa, em Lisboa, que a partir das 17h encerra o programa de celebrações da revista de Fernando Pessoa e de Mário de Sá-Carneiro com uma mesa-redonda sobre o mítico terceiro número (Orpheu 3: projecto adiado) em que participarão Arnaldo Saraiva, Ana Rita Palmeirim, Gustavo Rubim e Marta Costa. Uma exposição criada a partir das vozes da Geração Orpheu – o projecto itinerante Nós, os de Orpheu, que agora chega finalmente a casa – e o catálogo, em formato livro e CD, que a acompanha (uma edição BOCA com interpretações bilingues de textos órficos por Ana Deus, André E. Teodósio, António Poppe, JP Simões, Miguel Manso e Ricardo Jacinto, entre outros) completam o programa Orpheu Acabou.

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