Taxa de emprego aumenta para 64% em Portugal e estabiliza na OCDE

No segundo trimestre registou-se uma subida de 0,7 pontos percentuais face ao período homólogo.

Foto
A taxa de emprego em Portugal aumentou 1,2 pontos percentuais para as mulheres Adriano Miranda

A taxa de emprego no segundo trimestre aumentou em Portugal 0,7 pontos para 64%, abaixo da registada na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), que se manteve estável em 66,1%. Depois de ter atingido 68,3% no segundo trimestre de 2008, a taxa de emprego em Portugal tem estado sempre a subir pelo menos desde o último trimestre de 2013.

Já na OCDE, depois dos 66,5% registados no segundo trimestre de 2008, a taxa de emprego registou acréscimos consecutivos durante oito trimestres, mantendo-se agora estável nos 66,1% nos dois primeiros trimestres de 2015.

Em comunicado, a OCDE informa terem-se registado apenas "ligeiras variações" na taxa de emprego face ao primeiro trimestre: subiu 0,1 pontos percentuais (p.p.) na zona euro (para 64,3%), nos EUA (para 68,7%), no Canadá (para 72,6%) e no Japão (para 73,2%), tendo recuado, com a mesma intensidade, no Reino Unido (para 72,5%).

As maiores subidas trimestrais na taxa de emprego aconteceram na Estónia (1,5 p.p. para 71,7%) e na Grécia (0,9 p.p. para 50,7%), a que se seguiram aumentos de 0,7 p.p. na Hungria (para 63,7%), Luxemburgo (para 67,4%), Portugal (para 64%) e Eslovénia (para 65,2%).
Em sentido inverso, registaram-se decréscimos de 0,3 p.p. na Áustria (para 70,8%), Dinamarca (para 73,4%), Alemanha (para 73,7%) e Suíça (para 80,1%) e de 0,4 p.p. na Finlândia (para 68,3%).

A maior quebra aconteceu na Bélgica, onde o recuo foi de 0,7 p.p. para 61,4%. Face ao primeiro trimestre de 2015, a taxa de emprego das mulheres na OCDE aumentou em 0,2 p.p. (para 58,4%) e permaneceu estável nos homens (nos 74%), sendo que em vários países da OCDE, como o Japão, os EUA ou a Grécia, as mulheres foram responsáveis por grande parte das variações na taxa de emprego.

As taxas de emprego na OCDE mantiveram-se estáveis entre os jovens (dos 15 aos 24 anos, nos 40,0%) e nos trabalhadores entre os 25 e os 54 anos, nos 76,4%), tendo aumentado 0,2 p.p., para 58%, nos trabalhadores entre os 55 e os 64 anos.

Em Portugal, a taxa de emprego no segundo trimestre aumentou 1,2 p.p. para as mulheres, para 61,5%, enquanto a dos homens subiu 0,3 p.p. para 66,7%, indicam ainda os dados da OCDE.