“Fiz um bom encontro, entrei muito focado em dar o meu melhor. Consegui estar muito concentrado e constante durante todo o encontro e nem sempre é fácil vencer, depois de uma longa viagem e do cansaço da última semana, que foi muito intensa. Estou contente por este excelente triunfo, frente a um adversário vindo do qualifying, que vinha rodado, com ritmo de jogo”, explicou Sousa (47.º), depois da exibição em que cedeu somente 12 pontos nos oito jogos de serviço e em que só enfrentou dois break-points, ambos anulados.

Na quinta-feira (11h15 em Portugal), Sousa vai reencontrar o búlgaro Grigor Dimitrov (19.º), o quarto tenista mais cotado da prova. Os dois defrontaram-se apenas uma vez, em 2013, num encontro de boa memória para Sousa, pois foi a primeira vez que venceu no quadro principal do Open dos EUA e ganhou um quinto set (3-6, 6-3, 6-4, 5-7 e 6-2).

“Defrontei-o há dois anos, se bem que tanto as condições como o ranking eram diferentes. Vai ser um encontro diferente e sem dúvida difícil”, afirmou Sousa, na altura 95.º (o búlgaro era 29.º). Dimitrov, oitavo em Agosto de 2014, está a realizar uma época muito aquém das suas expectativas e, para tentar inverter a situação, vai ser já acompanhado nesta ronda pela Ásia por Franco Davin, ex-treinador de Juan Martín del Potro.