Maria Schneider e Oregon: velhos conhecidos no Guimarães Jazz

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Maria Schneider encerra o Guimarães Jazz — onde já actuou duas vezes, em 2005 e 2011 — a 14 de Novembro DR

Prestes a completar um quarto de século, o Guimarães Jazz deste ano recupera alguns dos nomes que fazem parte da sua história. Maria Schneider e os Oregon são os principais destaques.

Desde 2007 que a orquestra liderada por Schneider não lançava um álbum e o recente Thompson Fields será o mote para que compositora suba a um palco onde já actuou duas vezes (2005 e 2011). O concerto da Maria Schneider Orchestra acontece a 14 de Novembro, no encerramento do festival. Na abertura da 24.ª edição do Guimarães Jazz actua outro dos nomes maiores do programa, os Oregon, onde os multi-instrumentistas Ralph Towner e Paul McCandless são actualmente acompanhados por Paolino Della Porta e Mark Walker. Esta marcante formação do jazz de fusão volta a um lugar por onde já tinha passado em 1996.

Mais recente foi o último concerto de Joshua Redman em Guimarães. No ano passado, o saxofonista tocou como solista da Trondheim Orchestra; desta feita, surgirá à frente da sua banda, os Jason Farm, num concerto que acontece a 12 de Novembro. Na véspera, Taylor Ho Bynum apresenta-se em formação de quinteto. Outro repetente é o pianista Jason Moran (7 de Novembro), cuja proposta para esta edição do festival é um projecto de revisitação do reportório do mítico Fats Waller.

Apesar da aposta marcada em velhos conhecidos, o Guimarães Jazz deste ano ainda reserva espaço para algumas novidades, entre elas a do histórico saxofonista do free jazz Archie Shepp (13 de Novembro). Por ali vão também passar pela primeira vez o baterista Brian Blade com a sua The Fellowship Band (6 de Novembro), e o Cholet Känzig Papaux Trio (7 de Novembro), únicos representantes europeus desta edição.

Todos os concertos do festival decorrem no Centro Cultural Vila Flor, com excepção da apresentação do Projecto Guimarães Jazz/Porta Jazz (8 de Novembro), com o saxofonista José Pedro Coelho e o guitarrista Eurico Costa, marcado para a Plataforma das Artes e da Criatividade. Esse concerto integra um conjunto de actividades paralelas aos principais espectáculos de festival, entre as quais jam sessions, oficinas de jazz e as actuações da Big Band e Ensemble de Cordas da ESMAE.

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