Diário de Vhils: Um olho de 25 cores

"Afinal qual é a importância de Passos Coelho ter estado ou não em exclusividade na Assembleia da República entre 1995 e 1999? A resposta é simples: se esteve em exclusividade não podia ter recebido qualquer pagamento pelo exercício de actividades profissionais exteriores ao Parlamento. E se não esteve em exclusividade, como disse o secretário-geral do Parlamento, isso quer dizer que recebeu indevidamente cerca de 30 mil euros, correspondentes a parte do subsídio de reintegração que requereu e foi aceite”, escrevia-se no PÚBLICO na semana desta capa de 25 de Setembro de 2014, uma das seleccionadas por Alexandre Farto (Vhils) para compôr a sua peça Olhar. O que estava em causa é se teria recebido pela Tecnoforma, enquanto presidiu ao Centro Português para a Cooperação, entre 1997 e 1999, porque, apesar de ter já prescrito, configuraria crime de fraude fiscal.

A próxima semana será a última desta série de trabalho de 25 semanas, no ano em que o PÚBLICO celebra um quarto de século.

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