Já se pode espreitar o novo biopic de James Dean

Life, de Anton Corbinj, o cineasta de Control e do recente O Homem Mais Procurado, centra-se na amizade entre o actor James Dean e o fotógrafo Dennis Stock. O trailer já chegou à Internet.

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Dane DeHaan e Robert Pattinson dr

O vídeo de apresentação de Life, o filme de Anton Corbijn que evoca a amizade que uniu James Dean a um fotógrafo da agência Magnum, Dennis Stock, já chegou à Internet. O vídeo dura um pouco menos de dois minutos e mostra Stock, interpretado por Robert Pattinson, a tentar convencer o seu chefe na Magnum de que James Dean iria dar que falar. Corbijn confiou a Dane DeHaan, um jovem actor em ascensão, a espinhosa missão de encarnar uma das mais icónicas estrelas que alguma vez cruzaram o céu de Hollywood.

Stock acompanhou o então ainda pouco conhecido James Dean numa viagem que os levou de Los Angeles a Nova Iorque, e depois à casa onde o actor nasceu, em Marion, Indiana, onde o fotógrafo captou, para a revista Life, algumas imagens de Dean que se tornariam célebres. Realizada quando o actor estava prestes a alcançar uma súbita celebridade com a sua carismática actuação em A Leste do Paraíso, de Elia Kazan, é esta viagem que está no centro do filme de Corbijn, cuja estreia comercial não tem ainda data prevista, mas que deverá chegar no Outono às salas de cinema americanas.





Os críticos que já puderam ver o filme não se têm mostrado muito entusiasmados. Num jogo de palavras com o título do filme, Peter Bradshaw, do jornal inglês The Guardian, diz que o biopic de Corbijn revela uma “preocupante e irónica falta de vida”. E acha que a interpretação “empática” de DeHaan é prejudicada por algum exagero.

James Dean morreu em Setembro de 1955 num desastre de automóvel e foi já após a sua morte que se estreou Fúria de Viver, de Nicholas Ray, onde volta a interpretar um jovem rebelde e perturbado.

Fotógrafo de músicos – de Dylan ou Tom Waits aos Joy Division –, e realizador de vídeos musicais para os U2 ou os Echo & the Bunnymen, Anton Corbijn ganhou notoriedade como realizador em 2007 com Control, um bem recebido biopic do vocalista dos Joy Division, Ian Curtis, que se suicidou aos 23 anos. Seguiu-se, em 2010, o thriller O Americano, com George Clooney, e em 2014 ofereceu a Philip Seymour Hoffman um dos seus últimos papéis, com O Homem Mais Procurado, baseado num romance de John Le Carré, e realizou ainda um documentário que acompanha um concerto dos Depeche Mode em Berlim.

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