Adultos homossexuais já podem ser líderes escuteiros nos EUA

A mudança, que foi aprovada pelo conselho executivo por 45 votos contra 12, entra em vigor imediatamente e põe fim a décadas de discriminação por parte dos Boy Scouts.

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Grupos geridos pelas igrejas católica e Mórmon mantêm a proibição Karen BLEIER/Reuters

Os adultos homossexuais já podem ser líderes no movimento escuteiro dos Estados Unidos, o Boy Scouts of America (BSA), decidiu a organização, em votação. Porém, foram abertas duas exepções: os grupos dirigidos pela Igreja Católica e pela Igreja Mórmon mantêm a proibição.

A mudança, que foi aprovada pelo conselho executivo por 45 votos contra 12, entra em vigor imediatamente e põe fim a décadas de discriminação por parte dos Boy Scouts. Só em 2013, a organização permitiu que os homossexuais assumidos entrassem na organização.

"Este tema dividiu-nos, e distraiu-nos durante demasiado tempo", disse o presidente do BSA e antigo secretário da Defesa, Robert Gates, citado pela BBC. "Agora é o momento de nos unirmos na nossa crença de que o poder extraordinários dos escuteiros é uma força do bem".

No início deste ano, Gates disse no encontro anual do grupo que a proibição de os adultos homossexuais serem líderes de grupo tinha que acabar. Explicou que essa proibição já não era sustentável e que tornava o grupo vulnerável a processos na justiça. Várias empresas cancelaram o seu apoio — e a entrega de subsídios — à organização devido a esta proibição.

A escolha de Gates como presidente do BSA, em 2014, foi vista como uma oportunidade uma vez que foi ele, enquanto secretário da Defesa, que ajudou a pôr fim à política "não perguntes, não reveles" que barrava a entrada de homossexuais assumidos nas forças militares americanas.

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