Livre/Tempo de Avançar decide posição sobre presidenciais

Na sexta-feira realiza-se o referendo, no domingo o congresso deverá consagrar a decisão tomada.

Foto
Depois das primárias para as legislativas, o Livre faz agora um referendo sobre as presidenciais Nelson Garrido

A candidatura cidadã Livre/Tempo de Avançar vai realizar no próximo domingo o seu terceiro congresso, em Lisboa, podendo ficar já decidida uma posição sobre o futuro candidato presidencial que irá apoiar, depois do referendo sobre o assunto que decorre na sexta-feira.

No auditório da Escola Secundária Padre António Vieira, em Lisboa, a força política vai completar a revisão estatutária e dar voz aos candidatos a deputados recentemente eleitos em primárias, nomeadamente Rui Tavares e Ana Drago, cabeças de lista por Lisboa.

"A mensagem é a de que não só as legislativas importam, mas também as presidenciais importam muito. Estas eleições são ambas parte de um ponto de viragem que queremos para o país. Queremos que termine este predomínio conservador e pró-austeridade e que seja substituído por um predomínio progressista que volte a dar esperança às pessoas no desenvolvimento do país económico e social mas também cívico e político", disse o ex-eurodeputado Rui Tavares.

Na sexta-feira, os subscritores ou apoiantes do Livre/Tempo de Avançar vão ser chamados a pronunciar-se num referendo aberto sobre se devem ter um concorrente específico a Belém - e, se sim, qual. Apesar de fazer a ressalva de que os resultados da "consulta interna" poderão não estar ainda disponíveis no domingo, o dirigente esclareceu que o partido ficará comprometido com o resultado.

"As candidaturas presidenciais são individuais e a escolha também é individual. Toda a gente no Livre/Tempo de Avançar tem e terá sempre toda a liberdade para apoiar e participar na campanha dos candidatos que desejar, agora ou no futuro", afirmou Rui Tavares, escusando-se a referir qualquer preferência, nomeadamente por António Sampaio da Nóvoa, que já participou em iniciativas deste movimento.

O historiador e colunista esclareceu que o futuro programa eleitoral será definitivamente votado em Setembro, mas "será apresentada uma proposta de programa para debate público ainda durante o mês de Julho". "Partimos com a expectativa de lançar a campanha eleitoral. Neste momento, temos candidatos, listas, causas, força, cada vez mais enraizamento social", afirmou sobre o evento do próximo domingo.

Sugerir correcção
Comentar