Exame de Filosofia? Foi fácil, dizem os alunos

O PÚBLICO esperou por um grupo de alunos que fez o exame de Filosofia do 11.º ano numa escola do Porto e fez-lhes quatro perguntas sobre a prova. A nível nacional realizaram este exame 13.460 alunos. Estavam inscritos 14.750

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Luís Noronha, 17 anos (a frequentar o curso de Línguas e Humanidades) Rita França
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Gabriela Ferreira, 17 (a frequentar o curso de Línguas e Humanidades) Rita França
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Luísa Oliveira, 17 (a frequentar o curso de Línguas Humanidades) Rita França
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Flávia Lira, 16 (a frequentar o curso de Ciências Socioeconómicas) Rita França

1. O exame correu como estava à espera? 2. A matéria que saiu é a que esteve a trabalhar nas aulas? 3. Houve alguma pergunta muito difícil ou muito fácil? 4. Como é que se preparou para o exame?

 

Luís Noronha, 17 anos (a frequentar o curso de Línguas e Humanidades)

1. Sim, correu. Eu sou uma pessoa que escreve muito e demora muito a escrever, por isso, até com a tolerância senti o aperto do tempo e na última pergunta demorei demais.

2. Sim. E para além de ser a matéria que estudei nas aulas, coincidia com a matriz do exame que foi disponibilizada.

3. Sinceramente só vi alguns exames anteriores, mas ainda assim consigo fazer uma comparação com os anteriores. Não o achei muito complicado. As escolhas múltiplas eram um pouco ambíguas, despertaram algumas dúvidas, mas ainda assim acho que foi ao nível dos outros.

4. Eu só comecei a estudar quando acabaram as aulas, tive duas semanas. Fiz resumos de quase toda a matéria de 10.º e de 11.º, li e passei mais tempo por casa para ir estudando. E acho que o consegui fazer bem.


Gabriela Ferreira, 17 (a frequentar o curso de Línguas e Humanidades)

1. Correu bem para o que estudei. É um bocado complicado porque são matérias de dois anos e nunca sabemos bem o que vai sair, aquilo a que devemos dar mais importância e durante exame torna-se difícil gerir isso tudo.

2. Sim, sim. Eu safei-me principalmente porque comprei um livro de preparação para os exames, que explica muito bem aquilo que demos nas aulas. Se fosse pelos manuais não conseguiria. Mas saiu a matéria que estava a prever.

3. Não houve perguntas mais difíceis, nem mais fáceis, mas há algumas que podem ser um bocadinho mais complicadas porque ou não estudamos muito bem aquilo, ou não nos lembramos bem dos conceitos. Mas acho que o exame em si foi fácil.

4. Hibernei em casa a estudar nesta última semana. Fiz exames e apostei muito no livro de preparação.

 

Luísa Oliveira, 17 (a frequentar o curso de Línguas Humanidades)

1. Sim, até porque eu estudei pelos exames de anos anteriores e o modelo foi mais ou menos o mesmo.

2. Sim, saíram os filósofos principais nas perguntas de maior cotação e era o que eu estava à espera.

3. As escolhas múltiplas eram um bocado confusas, mas de resto era tudo acessível, as próprias perguntas de desenvolvimento eram mais fáceis.

4. Fiz vários exames, comprei o livro de preparação e fui estudando por resumos que já tinha.

 

Flávia Lira, 16 (a frequentar o curso de Ciências Socioeconómicas)

1. Confesso que até estava à espera que fosse mais difícil.

2. Sim, tudo direitinho. Saiu o básico, a matéria em que o professor sempre incidiu mais. O utilitarismo de Stuart Mill, por exemplo, Kant e assim.

3. Achei as escolhas múltiplas bem mais acessíveis e o exame em si era mais simples do que os testes do professor deu durante o ano.

4. Não estudei muito, sou sincera. E se não estudei muito e achei acessível, é porque o foi de certeza.

 
Inquérito realizado a alunos da Escola Secundária Clara de Resende, no Porto

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