Eurodeputada do PS defende Fundo Monetário Europeu

Intervenientes na Convenção avançam com propostas que devem ser apadrinhadas por um futuro governo liderado pelos socialistas

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Foi um discurso muito marcado pelas críticas à Comissão Europeia liderada por Durão Barroso, mas a eurodeputada socialista, Elisa Ferreira, não se limitou às críticas:propôs um Fundo Monetário Europeu.

Numa intervenção centrada na Europa, a ex-ministra apontou algumas das propostas e soluções que um futuro governo português deveria levar a debate em Bruxelas. Entre estas está a criação de uma nova estrutura para a gestão da instabilidade financeira. Elisa Ferreira defendeu que “o Mecanismo de Estabilidade do Euro se transforme num Fundo Monetário Europeu”. Retirando as competências aos Estados-membros para as transferir para a estrutura comunitária. E assim atingir o objectivo de “desmantelar”  a “estrutura da troika” que considerou representar um “atentado aos princípios elementares da UE”.

Minutos antes, os militantes e simpatizantes presentes na Convenção que debate o programa eleitoral do PS, ouviram no painel dedicado ao Investimento e Inovação a defesa da criação de um Programa com o nome de Mariano Gago, proposto pelo empresário João Vasconcelos. O gestor e ex-secretário de Estado João Nuno Mendes depois de passar pela gestão dos fundos comunitários e a disseminação de clusters na economia portuguesa, desafiou os dirigentes do PS a “assumir que o abandono escolar seja zero em Portugal”.

Já no arranque do segundo dia, a Convenção debate a Saúde. Marta Temido encomendou ao PS a tarefa de “fazer do Serviço Nacional de Saúde o melhor empregador do sector”. E Adalberto Campos Fernandes defendeu que o PS, “logo no início da legislatura”, avance com a criação de “100 novas unidade de saúde familiar” no país.

A Convenção decorre ao longo de todo este sábado com o debate por temas como a Educação, Território e Emprego, permeado com intervenções de dirigentes e independentes. O PS anunciou os discursos do eurodeputado Francisco Assis, além de Helena Roseta, antes de António Costa encerrar os trabalhos.

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