Escrito por ela

Incapaz de escrever, ponho-me a ler um livro que a minha mãe escreveu. É aqui que a Diana Esteves Cardoso está:

"Gosto de coisas e pessoas que me fazem gostar delas imediatamente, sem qualquer esforço. Não quero 'acabar por gostar' das pessoas: acabar é sempre uma desilusão".

"Forçada a escolher entre um homem estúpido e um inteligente com hábitos grosseiros, uma mulher sensata deve escolher o de inteligência limitada. A estupidez, acompanhada de humildade e brandura poderia, até, ser tolerável em alguém de quem se gostasse muito. A grosseria, por outro lado, que é invariavelmente acompanhada pelo desejo de ser ouvido, é impensável".

"Na minha opinião, parece-me uma excelente ideia reduzir o contacto entre pessoas que têm pouco em comum. O relacionamento poderá até melhorar se a separação for suficientemente longa. Para sempre, por exemplo".

"Achei que este tal Joaquim Esteves Cardoso era cativante, embora talvez espertalhão de mais para quem não tinha sido convidado".

"Nunca me interessei em lutar por direitos iguais num relacionamento. Quando um homem adora uma mulher, ele quer é que ela seja feliz, e ela não precisa de lutar por nada. Ele coloca tudo aos seus pés - e é um homem feliz por fazê-lo".

"Ao que parece não há grande atracção entre mulheres portuguesas e homens ingleses. Seria interessante descobrir o que falta a cada uma das partes, para que a faísca se dê. Por outro lado, as 'razões', se calhar, são do mais enfadonho que há".

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