Há fantasmas numa quinta em Belas e isso tornou-se atracção turística

Um palacete, em Belas, vai abrir as suas portas ao público, a 12 de Junho, para meter medo, muito medo.

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Se a uns os fenómenos ligados ao oculto podem incomodar, para os mais cépticos o medo é apenas psicológico. Mas que os há, há. Pelo menos é o que prometem as visitas guiadas, que decorrem de 12 de Junho a 31 de Julho, pela Quinta Nova da Assunção, em Belas, concelho de Sintra. Aqui o melhor é mesmo entrar com o pé direito. Não vão os espíritos ficar ofendidos.

O palacete foi mandado construir em 1860, em pleno centro histórico de Belas, pelo comerciante João Maria da Silva Rego. Nesta quinta viveu Maria da Assunção Vieira, casada com José Maria, que deu origem ao nome da quinta. Fechada há anos e já depois de ter sido adquirida pela Câmara Municipal de Sintra, “corre de boca em boca” a história da “aparição de um espectro”, afirma Michel Simeão, responsável da empresa Reflexo que, em colaboração com a Câmara Municipal de Sintra, quer pôr todos a caçar fantasmas. Uma coisa é certa: a fama já ninguém lhe tira.

O objectivo das visitas guiadas é, segundo Michel Simeão, permitir aos visitantes uma “experiência inédita sobre o medo”, onde nove pessoas (limite máximo por grupo) são convidadas a entrar num jogo de superação de terrores. Os grupos são acompanhados por um gravação de áudio, através do qual ouvem contar a história da quinta, e terão de recolher pistas no interior das 25 assoalhadas para conseguirem encontrar a saída.

Até hoje, ainda ninguém conseguiu encontrar uma explicação para os fenómenos que por ali dizem passar-se. Nem ninguém conseguiu provas sobre se é assombrada ou não. E Michel Simeão também não garante nada. Mas não tem dúvidas de que a “carga e o tipo de energia que ali se sente” fazem desta experiência um jogo “inédito sobre o medo” e “de sugestão mental”, refere.

As visitas do público à quinta decorrem às sextas-feiras e sábados, entre as 21h30 e as 24h00. A entrada não é permitida a menores de 16, nem aconselhável a grávidas ou a pessoas com problemas cardíacos. O custo por pessoa é de dez euros.

Texto editado por Ana Fernandes

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