Alter do Chão quer candidatar cavalo lusitano a Património da Humanidade

A Coudelaria de Alter do Chão foi fundada em 1748 por D. João V

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Carlos Lopes/Arquivo

A Câmara de Alter do Chão, no distrito de Portalegre, pretende candidatar o cavalo Lusitano Alter Real a Património da Humanidade, revelou nesta segunda-Feira à agência Lusa o presidente do município alentejano.

Segundo Joviano Vitorino, a candidatura “faz todo o sentido”, uma vez que o cavalo Lusitano tem “notoriedade” a nível mundial e o Alter Real, em particular, é quem “alimenta” a Escola Portuguesa de Arte Equestre.

“A Coudelaria de Alter do Chão, com 267 anos, é a mais antiga do mundo e nós temos de puxar pelas coisas boas que temos”, defendeu.

A intenção de apresentar a candidatura à Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e Cultura (UNESCO) foi já transmitida a diversas identidades, esperando o autarca iniciar, em breve, um conjunto de parcerias para desenvolver o projecto.

“Nós vamos começar a desencadear parcerias com a Secretaria de Estado da Cultura, Direcção Regional de Cultura do Alentejo, Companhia das Lezírias (entidade que gere a Coudelaria de Alter) e com personalidades do mundo do cavalo para desenvolver a candidatura”, disse.

Joviano Vitorino adiantou que o município está a desenvolver um outro projecto com o objectivo de angariar apoios financeiros para sustentar a candidatura.

A Coudelaria de Alter do Chão, fundada em 1748 por D. João V, desenvolve actualmente trabalhos de selecção e melhoramento de cavalos Lusitanos e possui uma unidade clínica dotada de meios para o acompanhamento e tratamento médico dos animais, acolhendo, nas suas instalações, entre outras valências, um Laboratório de Genética Molecular.

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