Estas cápsulas de café são revestidas a açúcar e 100% comestíveis

Designer desenvolveu uma máquina de café cujas cápsulas são utilizadas na sua totalidade. Além de conterem café em pó, são revestidas a açúcar e, por isso, 100% comestíveis

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Cada café tirado com o recurso a uma máquina de cápsulas equivale ao desperdício de uma pequena embalagem, ainda que esta possa ser reciclada. Este problema ambiental que as novas máquinas criaram perturbava o designer de Singapura Eason Chow, que decidiu idealizar uma solução. A Droops é uma máquina de café que utiliza cápsulas inteiramente consumíveis.

O jovem designer de 25 anos inspirou-se nos doces que comia quando era criança, revestidos a açúcar e com zero de desperdício. As cápsulas são compostas por três partes: cobertura de açúcar, café em pó e natas ou leite. Assim que entram em contacto com a água quente, as cápsulas dissolvem-se totalmente e produzem um café pronto a ser consumido.

“A cafeteira Droops redefine a experiência de processar café nas máquinas tradicionais”, disse Eason Chow ao “Daily Mail”, que pensou também numa variedade de cafés com sabores e diferentes quantidades de açúcar ou leite. A cafeteira é branca e empilhável, formada por três componentes: uma base que aquece, um recipiente metalizado para a água e uma espécie de bomba. Um simples botão para ligar e desligar completa a Droops, cuja estética foi tão importante para o jovem de Singapura como a sua funcionalidade.

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Eason Chow quis simplificar o funcionamento das máquinas de café de cápsula DR

O produto que Eason Chow criou ainda está numa fase embrionária mas os preços de venda já foram revelados: um conjunto de 20 cápsulas vai custar 5,50 euros e a máquina perto de 110.

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A cafeteira Droops vai custar perto de 100 euros e um pack de 20 cápsulas deve vir a ficar por 5,5 euros DR

Segundo dados da Zero Waste Europe, dez mil milhões de cápsulas de café foram vendidas em todo o mundo, no ano de 2010. Em Portugal, 43% dos residentes no continente tinham em casa uma máquina de café em cápsula, de acordo com um estudo de mercado da Marktest, referente a 2013. Apesar de as cápsulas poderem, no caso de várias marcas, ser recicladas, o desperdício continua a ser significativo.

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