Antevisão da meia-final: CDUL-Agronomia

Os ainda imbatíveis “universitários” recebem uma formação “agrónoma” em excelente forma e moralizada após vencer em Cascais

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Miguel Rodrigues

Com apenas quatro equipas com possibilidades de chegar ao tão ambicionado titulo, CDUL e Agronomia serão os primeiros a entrar em campo nas meias-finais e o Estádio Universitário de Lisboa recebe, a partir das 16h30 deste sábado, um confronto onde a equipa da casa é claramente favorita.

100% vitorioso no campeonato, o CDUL tem sido exemplo de regularidade e competitividade, enquanto Agronomia, mais desgastada e com menos opções no plantel, vem de uma vitória nos quartos-de-final contra o Cascais que confirmou o bom momento da formação da Tapada, que procurará agora provocar mais uma surpresa.

Depois de uma fase regular perfeita, o campeão nacional entra na parte decisiva do campeonato como principal candidato à revalidação do título, mas Damian Steele refere que “em altura de finais, a época é nova e o que aconteceu antes é irrelevante”.

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Contra um conjunto que “tem um pack avançado muito físico e jogadores experientes nas linhas atrasadas”, o treinador do CDUL sublinha que a sua equipa terá que se preocupar com o seu jogo: “Estamos muito confiantes, temos um plantel forte, com 23 jogadores que sabem o que têm que fazer”. “Se fizermos os princípios básicos bem-feitos, obteremos o resultado desejado”, reforça Steele.

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Após um período em que não houve competição e “depois do regresso dos internacionais”, o australiano reconhece que “o sentimento foi estranho” mas que agora os seus “jogadores já estão focados, de novo enquadrados e preparados para o fim-de-semana”. Com a equipa quase na máxima força, o CDUL apenas não pode contar com o lesionado Tomás Appleton.

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Da Tapada da Ajuda vem uma Agronomia extremamente empolgada pela vitória alcançada na Guia e que quererá ir a casa do actual campeão continuar este caminho de franca melhoria. Embora num bom momento, João Moura, treinador dos “agrónomos”, adverte que os seus jogadores mesmo estando “confiantes e motivados, não se acham os maiores do Mundo”.

Pela frente, os "agrónomos" terão um adversário “forte e muito perigoso quando consegue alargar o seu perímetro de jogo” e para contornar isso surgirá “uma Agronomia que trabalha muito nos avançados” e que apesar da “força do CDUL” encarará a partida como se de uma final se tratasse.

Um pouco à imagem de alguns filmes de Hollywood, João Moura dá o mote para o confronto: “Imagine-se que em 10 jogos contra o CDUL, ganhamos um, porque não poderá ser este? É com este pensamento que os jogadores têm que encarar o jogo” finaliza.

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